Disco do Chaves

Um dia desse aí de 1989 (ou melhor, noite), eu estava vendo televisão (com ela ligada, claro), quando de repente, em um intervalo comercial do seriado do SBT, Voyagers, eis que é anunciado o disco de vinil do Chaves:

Eu fiquei com cara de Quico quando eu vi aquela maravilha, mas já ciente que essas coisas às vezes demoravam um pouco para chegar aquiem minas, ou se esgotava logo, levando séculos para um novo pacote.

Lado A e lado B (não me diga?)

O disco possuía cinco músicas de cada lado, tinha 10 músicas!

Eu tinha ido com a minha irmã às ruas do centro  atrás do disco do Chaves, já em dezembro de 1990, quando a demanda parecia estar baixa, já que se passou mais de um ano, mas não encontrávamos em lugar nenhum, então para não ficar em branco, minha irmã me deu outro disco de presente e eu tive que contentar naquele natal com o disco da Mariane (ex-apresentadora do SBT).
Em meados de 1991 o meu pai me deu um Bit System de presente (um console da Nintendo 8 Bit), na época 59 mil cruzeiros. Então como o meu pai já gastou muito comigo, eu decidi escolher só um disco: Carrossel, Trem da Alegria (só a minha irmã tinha esses discos, da edição de 1986, 1987 e 1988, quando ela fez 15 anos e a coleção morreu nessa edição; mas por motivos óbvios eu tinha me interessado no disco do TdA daquele ano) e Chaves. Nem preciso dizer qual eu escolhi. Então, minha irmã foi ao Rio de Janeiro passar alguns meses com a minha tia e lá ela comprou o tão esperado disco do Chaves.

Contracapa

Todos os dias eu ficava ouvindo: Ai vem o Chaves, Tchuim Tchuim Tchum Clain, Kiko (de cara estranhei estar escrito "Kiko" ao invés de "Quico", como na revistinha da época), Conto de Fadas, Chiquinha, Chaves o Rei da Palhaçada, Barulhos da Cidade, Madruga (eu sempre acreditei que o Seu Madruga não iria ficar de fora do disco), Quero Viver Dançando, e Amigos Palhaços.
Guardo esse disco até hoje como uma grande relíquia e não será empenhado nunca jamais!
E tenho dito!