DVD se esgotou rapidamente das prateleiras
o SBT não fez o tratamento de gala que eu esperava para com Chapolin. Após uma conturbada renovação de contrato, recheada de boatos da ida da série para esta ou aquela emissora, estava ciente de que Chapolin voltaria. Não aconteceu nem uma coisa nem outra! Mas, se a emissora continuava maltratando os seriados, por outro lado, os chavesmaníacos iriam começar a viver uma era de glórias. Depois de muito tempo, finalmente foi lançado, pela Imagem Filmes, o primeiro DVD do Chaves em língua portuguesa. Sem dúvida, as duas atrações são os episódios "O Ratinho do Quico", continuação da saga do Madruguinha e "Ladrões Espertos", um episódio da divertida dupla de ladrões Beterraba e Peterete. E é claro, ambos dublados.
Pra variar, o livro já é best-seller
Ao mesmo tempo, chega às livrarias a nova edição de "Chaves - Foi Sem Querer Querendo?", de Luís Joly, e Paulo Franco (editora Matrix), um interessante estudo sobre os seriados CH. Pela primeira vez, autores brasileiros publicam um livro sobre os melhores seriados do mundo. Atualmente, a publicação já se encontra entre as mais vendidas do país.
A melhor notícia vem agora: a Amazonas Filmes lançou um box com três DVD's: um do Chaves, outro do Chapolin e mais um de Chespirito. Eles são formados apenas por episódios datados de 1972 e 1973.
fofalhas da gentoca;
No programa "La Noche del Diez", Diego Armando Maradona revelou que, durante uma viagem ao Chile em 1995, viu Edgar Vivar no restaurante do hotel, próximo à mesa onde estava. gentilmente, se aproximou do intérprete do Seu Barriga (que estava numa turnê com seu circo no país na ocasião) e pediu uma foto. Edgar considerou uma honra posar com um dos maiores craques da história do futebol, tanto que, no depoimento dado por telefone para o programa, o ator brinca que, ao posar com Maradona, lhe "cobró la renta". Legal ver Maradona se intitulando fã de Chaves, admitindo sua admiração pelo seriado "sem pagar mico", segundo o dito por ele em "La Noche del Diez". Edgar Vivar nos créditos, foi chamado de Edgard
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Chespirito até o fim da vida colheu os louros de sua brilhante carreira, mas não só como ator, comediante e roteirista. O criador de Chaves e Chapolin recebeu em 2005, uma medalha de ouro em reconhecimento a meio século de trabalho musical, por parte da Sociedade de Autores e Compositores do México. Além das canções que embalam muitos episódios dos seriados, Chespirito também fez músicas para o cinema durante este meio século. "Não sei o que dizer, sou um pouco tímido e não gosto muito das homenagens e reconhecimentos, mas aqui estou, e não deixa de ser motivo de orgulho e uma grande satisfação que se sigam fixando em mim para estes festejos como fazem agora os compositores", assinalou Chespirito durante a solenidade. O mestre ainda acrescentou que, de tudo o que fez no gênero musical, a melodia que mais gostou foi a que preparou para a telenovela "Alguna vez tendremos alas", produzida por sua amada Florinda Meza. A intérprete da Dona Florinda, inclusive, disse à imprensa que, Bolaños recebeu "grandes satisfações pessoais", como o título Honoris Causa outorgado pela Universidade mais importante de El Salvador. Recentemente, os autores do livro "Chaves - Foi Sem Querer Querendo?" Luís Joly e Fernando Thuler, mais os dubladores Nelson Machado (Quico), Cecilia Lemes (Chiquinha) e Marta Volpiani (Dona Florinda) estiveram na rádio Jovem Pan FM.
Além da descoberta de que o dono das vozes de Seu Madroga, Seu Calvillo e Hector Bonilla responde por Luís Carlos de Moraes, também foi desvendado outro mistério: sobre quem é verdadeira dubladora da Paty (Ana Lilian de La Macorra ). Seu nome é Leda Figueiró. A atuação desta dubladora também é marcante em desenhos como Ursinhos Carinhosos (emprestando sua voz à Laurinha) e Snoopy (como Isaura, a irmãzinha do Charlie Brown). Grande Leda, mais uma do grande time CH!
O usuário Cr$500Cruzados, disponibilizou para download o filme "Santo y Blue Demon contra el Dr. Frankenstein", onde Rubén Aguirre atua como o auxiliar de Frankenstein (à direita).
Os chavesmaníacos viram o rosto de Marta Volpiani, a dubladora de Dona Florinda, que esteve presente na Jovem Pan. E, olhando bem, Volpiani tem trejeitos que lembram muito Florinda Meza. Você concorda?
Curtam esta história contada pelo Aimar, omembro que teve o privilégio de viajar de ônibus sentado lado a lado com Nelson Machado, o dublador do Quico (foto à direita): "estava voltando de São Paulo para minha cidade, às 17:30h. Entrei no ônibus e fui em direção à minha poltrona. Quando cheguei à ela, vi que havia alguém sentado na poltrona de trás. Olhei uma vez, olhei de novo e perguntei: ' Nelson Machado?'. Depois da risada característica do personagem Quase Nada e de tantos outros, veio a confirmação!! Ele estava indo para um 'suposto evento' sobre o Chaves. Nem acreditei... conversamos bastante durante a viagem... Liguei pra meu irmão e ele conversou com o Nelson
Quando chegamos, pedi um autógrafo pra ele... e ele disse: ' esperou eu dar uma cochilada pra me pedir o autógrafo!'... um sarro... meu irmão e eu então fizemos companhia a ele até o responsável em levá-lo ao evento. À noite, fomos até o evento (que, de tão mal divulgado que foi, nem estava sabendo que o Nelson ia estar lá), vimos ele no palco e depois fomos conversar com ele, que estava vendendo o livro 'Versão Brasileira', mas não teve muito sucesso... Ficamos pouco lá, porque mais parecia freakshow do que evento do Chaves, quando de repente nos despedirmos, acompanhamos ele até a saída, nos despedimos, e, pra mostrar a total desvalorização em relação ao Nelson, os organizadores não fizeram nada para protegê-lo da chuva (tava caindo um pé d'água lá)... e a última imagem que tive foi ele tomando chuva na cabeça indo em direção ao carro...". Que legal!. Fora as brincadeiras, o episódio do evento relata o verdadeiro descaso com este profissional tão talentoso que é o dublador. Onde já se viu uma celebridade do meio CH como Nelson Machado ser tratado daquela maneira???
Mais sobre Nelson Machado: ele lançou o livro "Versão Brasileira" (capa à direita) pela Editora Capricórnio, onde ele conta a trajetória de seus anos como dublador. Entre outras curiosidades, ele relata o seguinte: "Me lembro de uma série de episódios onde havia aulas de história. A solução foi entrar em contato com o Consulado do México (gente muito simpática), fazer um intensivão de algumas horas sobre aquelas figuras históricas para encontrar correspondentes na História do Brasil". Já imaginava a necessidade da turma da dublagem em tomar umas aulinhas sobre Montezuma, Cuahltémoc, Hernán Cortez e cia. O problema é que o livro de Nelson não está sendo comercializado nas livrarias. Ele é vendido apenas em eventos que envolvam dublagem
estão presentes várias fotos. Entre elas esta em preto e branco. À esquerda, aparece Dulcemar Vieira, mãe de Nelson Machado. E, no centro, se destaca uma das figuras mais veneradas do meio CH. Trata-se de ninguém menos do que o imortal Marcelo Gastaldi. Aos poucos, os retratos da eterna voz do Chavinho vão aparecendo aos montes.
Ainda sobre Gastaldi: a dubladora da Chiquinha, Cecília Lemes (foto à direita), concedeu uma entrevista. Nela, Cecília explica que a personagem mais importante para quem emprestou a voz foi a filha do Seu Madruga: "Ela me marcou muito, porque criou uma comunicação maior com o público", justifica. Além disso, ela fala de sua relação com Marcelo Gastaldi: "Ele foi um grande amigo. Trabalhamos juntos muito tempo, antes mesmo de dublarmos o Chaves. Viajamos com peças de teatro, fizemos o 'Gente Inocente' na TV Tupi e dublamos muita coisa juntos. Éramos tão amigos que até na praia fizemos casas vizinhas (a boa vizinhança já estava aí). Os quatro filhos do Marcelo e da Olga e as minhas duas filhas brincaram muito. Pelo show de interpretação e talento no Chaves, você pode imaginar o profissional que foi o Marcelo". Não imaginamos, Cecília: presenciamos!
Essa foto à esquerda apresenta os hoje María Antonieta de las Nieves e Carlos Villagrán em começo de carreira, com rostinhos de adolescentes.
Descobrimos o nome do ator que interpreta o astronauta parceiro de Carlos Villagrán na primeira e antiga versão perdida do episódio do Planeta Vênus do Chapolin. Trata-se de Jose Antonio Mena, que também foi o ladrão da vila na primeira versão do episódio, infelizmente nunca apresentado no Brasil. E também o homem da capa da revista de quem Chapolin faz a barba em "Buzina Paralisadora no Cabeleireiro" e o guardinha que faz campanha para o pagamento de impostos e que persegue as empregadas em "O Show de Ioiô" são a mesma pessoa. Seu nome é Jose Luis Amaro.
o ator que faz o Vampiro do Chapolin e o vulgo "Negão" também são a mesma pessoa. Duvida? Compare as fotos à esquerda! Até porque essa nem eu mesmo tinha reparado...
Umas das últimas entrevistas concedidas por Chespirito (foto à direita) foi à mexicana Aristegui, na emissora de TV a cabo CNN. O principal tema debatido foi o livro "El Diario de el Chavo del Ocho", escrito por Bolaños e que, no México, sua vendagem supera o best-seller "O Código da Vinci". Também falou dos seriados, da sua relação com a política (como na campanha feita ao presidente Vicente Fox, conhecido por lá como Professor Girafales pela estatura e pelo bigode semelhantes), entre outros assuntos.
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