No começo do segundo
bloco do episódio "O Mal-Entendido", versão com Seu Madruga, desponta
o teto do estúdio numa tomada estranhíssima, Realmente aquele cenário branco,
que mostra algo semelhante a roupas estendidas no varal, é bem esquisito.
Percebendo o equívoco, a câmera, que procurou filmar os personagens de longe,
rapidamente dá um close nos personagens, tirando do foco o teto do estúdio.
Algo semelhante ocorre no episódio "A Explosão do Nhonho" (presente
no box 8 da Amazonas Filmes), em que o teto com as roupas do varal pode
ser visto novamente quando Chaves
sobe no barril, no pátio da vila. É,
sem dúvida, mais um mistério para o extenso hall dos casos sinistros dos
seriados CH.
No episódio da Buzina Paralisadora no
Cabeleireiro, Chapolin irá mais uma vez paralisar o barbeiro Fígaro (Ramón
Valdez) e Carlos Villagrán. No momento em que Carlos ameaça dar um tiro em
Fígaro, a câmera filma Chapolin se aproximando dos dois com a buzina. Mas dá
para perceber claramente que os dois já estão paralisados antes mesmo do
Polegar dar a buzinada. Outro detalhe é que a buzina paralisa apenas Carlos e
Fígaro juntos. No momento em que Carlos agarra Florinda para tentar beijá-la, a
buzina só paralisa ele. Por que ela não fica paralisada também? A mesma cena
acontece no outro episódio (o do dote) onde a buzina torna-se corneta. Adivinha
se Florinda não fica paralisada também...
Ainda sobre o episódio da Troca de Cérebros, esse erro acontece em todas as versões da história. O personagem de Edgar Vivar é o último a ser colocado no baú (lembram-se do apelo dos personagens "Não tem um outro baú só pra ele?" devido ao peso do ator?). Naturalmente, Edgar Vivar ficaria colocado acima dos demais doutores dentro do baú (na versão de 1979, Raul Padilla implora "Não, não deixem ele cair em cima de mim"). A falha ocorre no momento em que todos deixam o baú a fim de fugir do consultório: se o doutor vivido por Edgar Vivar foi o último a ser colocado no baú (estando, portanto, deitado acima dos demais reféns), o normal seria o gordo sair dali primeiro. Mas o que aconteceu foi o contrário: ele foi o último a deixar o baú e, como conseqüência, acabou sendo cobaia, juntamente com a jornalista vivida por Florinda, da "terrível e diabólica experiência" do transplante de cérebros. Ah, e quase ia se esquecendo de dizer que jamais iria caber tanto marmanjos juntos (incluindo um gordão) num bauzinho daqueles. O da primeira versão é maior, mas, ainda assim, é pequeno para caber quatro pessoas. Detalhe que Ramón Valdez, ao colocar Edgar Vivar dentro do baú, chega a entrar nele para ajudar Chapolin e Pepe (Horácio) a colocá-lo lá e acaba ficando preso. Ficando em pé dentro do baú, Ramón permanece com a mesma estatura em relação a sua natural. Não era para ele ficar mais alto, já que ele já havia colocado três homens no baú? Notamos claramente que Ramón pisa de maneira normal no chão, sem se equilibrar sobre tantos corpos. É lógico que a produção não seria louca de colocar um homem em cima do outro dentro daquele baú na vida real, né? Os atores e figurantes colocados lá dentro já eram retirados do baú na tomada seguinte, dando a perceber a olho nu a edição das imagens.
Na primeira versão da troca de recados do bolo com Edgar Vivar, no momento em que Seu Barriga faz um biquinho cômico a fim de receber uma bitoca de Dona Florinda, ela lhe responde com um tapa. E o que foi entendido como um tapa na verdade não passou de uma carícia que ela fez no rosto do dono da vila. Ao invés do potente tabefe que ela costuma desferir no rosto de Seu Madruga, Florinda suavemente empurrou o rosto de Vivar, que reagiu como se tivesse tomado mesmo um tapa. Sem dúvida uma das mais toscas cenas do seriado.
Os dois erros provavelmente foram cometidos
pelo próprio Chespirito, autor dos "libretos" (scripts) de todos os
episódios. O primeiro: no episódio em que Dona Neves chega na vila, a
"biscavó" da Chiquinha diz que carregou Chaves no colo quando ele era
pequenininho. Como isso poderia ter acontecido se, no episódio do Despejo, a
turma da vila recorda Chaves, com quatro anos, chegando na vila com uma
trouxinha, despertando de cara a atenção de Chiquinha e proporcionando as
palhaçadas de Seu Madruga, que lhe prometera um sanduíche de presunto que não
poderia comprar? Chespirito não se lembrou desse mero detalhe, e de um episódio
gravado no ano anterior ao da chegada de Dona Neves. O segundo erro: no
episódio dos Peixinhos Coloridos, Chiquinha diz que Chaves só conhece o mar
pela televisão. E em Acapulco, onde Chaves brincou na praia à beça? Chavinho é
cego dos olhos para não notar o mar na sua frente? Como esta versão era um
remake de um episódio mais antigo, Bolaños manteve fielmente o script original
pelo menos nesta cena...
Outro erro de script ocorre no episódio das
Estatísticas: Seu Barriga é quem diz para Dona Florinda que Chaves foi
atropelado. Porém, quando ela descobre que Chaves está mais vivo do que nunca,
a mãe do Quico, pra variar, desce a lenha em Seu Madruga, insinuando que é ele
quem estava inventando histórias. Como, se quem deu a notícia para ela foi SEU
BARRIGA???
No fim do episódio da Fonte dos Desejos,
enquanto Seu Madruga pede que Chaves e Chiquinha respondam pra Dona Florinda
que ele foi morar no Pólo Norte, Chaves está com os dois suspensórios vermelhos
de sua camisa no lugar de sempre. A tomada muda para Dona Florinda, que socorre
Quico, molhado na fonte por Seu Madruga. Quando a câmera volta para Chaves, de
repente percebemos os dois suspensórios caídos. Apenas a sua camisa aparece, e
desse jeito - sem os suspensórios - ele recolhe as últimas moedas que restaram na fonte, encerrando o episódio.
No episódio do Dia
Internacional da Mulher, assim que Glória (Olivia Leiva, acima à esquerda) é
informada da suposta morte do Seu Madruga, ela, depois de ficar incrédula
("eu não queria bater tão forte..."), deixa a vila... rindo.
Dá para ver um esquisito sorriso dela enquanto corre de forma desengonçada em
direção à porta da vila. O contrário ocorre na versão da Nova Vizinha com
Regina Torné antes dela perguntar para Seu Madruga se ele trouxe os tijolos,
ela começa a descer da escada com uma cara emburrada. Provavelmente ela pensava
que ainda não estavam filmando. De repente, na metade do caminho, ela abre, de
uma hora pra outra, aquele sorrisinho simpático que seria a sua marca
registrada nos episódios. Mesmo com esses equívocos das duas atrizes, nota-se
claramente que Regina é anos-luz melhor e também mais carismática do que a
canastrona Olivia.
Num erro de edição
provavelmente cometido pelo SBT, eles invertem duas cenas na seqüência do
episódio do Cachimbo HHH. Com o público na dúvida sobre quem é o bandido,
aparece primeiramente Ramón dizendo: "Eu não sou!". A câmera
recua para Carlos que deixa claro: "Eu também não!". De
repente ocorre um corte e a tomada muda para Chapolin perguntando para o rádio:
"Ele não está por aqui?". O locutor (Potiguara Lopes, o já
falecido primeiro dublador do Professor Girafales) responde: "Claro que
não!". Chapolin agradece e o locutor: "De nada". Até
que ocorre outro corte a, na tomada seguinte, aparece Edgar Vivar dizendo, numa
fração de segundo: "E nem eu!". Ocorre mais um corte, com a
tomada voltando para Chapolin, que pergunta de quem é o Cachimbo HHH. A edição
das cenas é esquisita, pois fica claro que era para a cena de Edgar aparecer
depois da negação de Carlos, e não depois da cena em que Chapolin conversa com
o rádio, que era para ser apresentada depois da fala de Edgar, e não antes.
No fim do episódio "O
Patrão é quem Manda", Chapolin, ao colocar seus pés no degrau da escada,
planeja dar uma impulsão nela para cair de primeira dentro do galpão ao lado
dos dois cavalos com escada e tudo. Porém, a primeira impulsão é fraca e ele
acaba retornando para a sacada. Chespirito então é obrigado a forçar uma
segunda impulsão com a escada para ir de encontro ao teto do galpão. E conta
com a total ajuda de Rubén Aguirre para a realização da queda, pois ele também
o empurra.
Na primeira parte do
episódio do Juleu e Romieta, após o personagem de Rubén Aguirre bater em
Chapolin com os pilares da escada, ele entra novamente na sua casa, mas a porta
não fecha. E enquanto a cena com
Chapolin e Juleu (Villagrán) vai acontecendo normalmente, Rubén, do lado de
dentro, ainda tenta fechar a porta, que não fecha de nenhuma maneira. Ele
força, força, até que desiste e a deixa entreaberta mesmo.
Não se sabe se a edição dos
episódios da Festa à Fantasia do Chapolin é da Televisa ou do SBT porque três
cenas exibidas no primeiro episódio são repetidas no segundo e em seqüência
(embora não seja exatamente a mesma). As cenas que são apresentadas nos dois
episódios são: 1 - Chespirito travestido de Charlie Chaplin sentado numa
cadeira, cruzando as pernas sem parar de tão encabulado com a presença da
Diabinha (Florinda), até cair no chão; 2 - Dr. Chapatin vê a mesma Diabinha na
frente da porta da casa, até que ela entra enquanto o velho vira de costas e se
arruma para paquerá-la. Nesse momento, aparece um cara bem alto também
fantasiado de Diabo e fica na mesma posição em que estava a Diabinha. Chapatin
se vira para flertá-la, se assusta ao ver que quem está na sua frente é o homem
e o médico diz discretamente "Me dá coisas", abrindo e fechando a mão
(no segundo episódio, Gastaldi não dubla a clássica frase do médico na mesma
cena); 3 - Baixinho (Chespirito) distrai um cara vestido de Napoleão (Raul
Velasco) e rouba a sua carteira. O homem em seguida faz uma cara de louco
e um sinal de "C" com a mão para a câmera, como se estivesse chamando
os comerciais (era a marca registrada do apresentador de TV mexicano Raul Velasco).
Na primeira parte de
"O Festival da Boa Vizinhança", quando Seu Madruga chuta a bola do
pátio para que ela passe por cima de sua casa, Chaves consegue chutá-la de
primeira do outro pátio. Mas dá para perceber que nunca do jeito que o órfão
chutou ela passaria por cima da casa do pai da Chiquinha novamente, pois a bola
subiu apenas a meia altura.
Ainda nO Festival, na
terceira parte, Professor Girafales, da platéia, arremessa a boneca para a
frente. Na tomada seguinte, aparece Nhonho sendo atingido no rosto pelo
brinquedo. Acontece que dá para perceber claramente, enquanto o filho do Seu
Barriga faz uma cara de bobo, a boneca vindo em direção ao rosto de Nhonho no
sentido diagonal à esquerda. Isso quer dizer que quem atirou a boneca na cara
do gordinho nesta tomada foi alguém que estava posicionado de lado para o
palco, à esquerda de Nhonho (a boneca veio mais precisamente num lugar à
direita de onde Seu Barriga estava sentado). arremessada de frente e pousando
de lado...
No episódio das Goteiras na
Casa da Dona Florinda, o guarda-chuva da mãe do Quico não está em bom estado.
Dentro de sua casa, com ele aberto, nota-se que o tecido do objeto se soltou de
um de seus suportes, fazendo com que sua ponta prateada
apareça nitidamente.
Chiquinha diz pra Seu Madruga, no episódio dos Bilhetes Trocados, que
na epístola está escrito "Meu Amor". Porém, na carta na íntegra
lida por Chaves, não constam essas duas palavras em nenhuma frase. Ainda em "Bilhetes Trocados", no
terceiro bloco do episódio - do lado de fora da vila - quando o Professor
Girafales está indo embora, chega Dona Florinda dizendo "E LEVE ESSAS
PORCARIAS DE FLORES!". A câmera fica focalizando a porta de entrada ao
pátio da vila, e nisso chega o Quico com o chapéu do Mestro Lingüiça
bradando: "E TAMBÉM ESSA PORCARIA DE CHAPÉU!". Detalhe: Quico vem
do lado direito do pátio, e a casa da Velha Carcumida, digo, da Dona Florinda
fica do lado esquerdo! O que será que o bochechudo fazia com o chapéu do
professor do outro lado do pátio? Talvez na hora de Carlos Villagrán entrar
em cena, ainda estivesse nos bastidores.
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A história do Escorpião tem vários erros de continuidade entre um
episódio e outro. Além dos dois frascos de vidro diferentes, notamos mais
duas falhas. Na primeira, enquanto que no episódio inicial Chiquinha está com
seu casaquinho vermelho, no segundo ela já está sem o mesmo, apenas com seu
vestido verde. E a segunda falha é mais bizarra: no primeiro episódio, Seu
Madruga está sem bigode. Já no segundo, lá está seu bigodão no lugar de
sempre, de uma maneira que faz parecer que o velho não faz a barba há
semanas. Como é que o bigode de um homem cresceu tanto entre um dia e outro?
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No episódio do "Velho do Saco", enquanto Seu Madruga fica
tonto na frente da casa da mãe do Quico após "quebrar com a cabeça o
vaso", notamos Dona Florinda, por um segundo quase inteiro, parada no
corredor que liga a porta da vila ao pátio esperando a sua vez de entrar.
Após a câmera captar a sua espera, aí sim que ela entra em cena, balançando a
cabeça como se estivesse procurando algo. O mesmo acontece no episódio do
Dinheiro Perdido, onde o espelho do guarda-roupa da Chiquinha flagra Carlos
Villagrán parado no corredor que liga ao segundo pátio por alguns milésimos
de segundo, esperando seu momento de voltar à cena.
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Em "Construção", versão com Ramón e Carlos, no fim do
episódio Sr. Porpeta (Edgar Vivar), que corria atrás de Chapolin, tropeça e
cai no cimento molhado. De uma maneira esquisita, um segundo após o gordão se
esborrachar no chão, um jato de água cai em sua direção. De onde veio aquela
água? E não seria mais natural a água ir em direção contrária à posição de
Porpeta, e não em cima do gordo? Um erro muito esquisito, sem dúvida!
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No episódio "Lições de Boxe", há um grotesco erro de
continuidade. Logo após Chaves nocautear Quico na casa de Seu Madruga, o pai
da Chiquinha, com seu chapéu na cabeça, aparece gritando espantado
"Chaves? Chaves? Chaves?". A tomada muda para Chaves, que diz
"Ele quem começou". Quando a câmera volta para Seu Madruga, ele
está sem chapéu na cena em que imagina Chaves como um boxeador. A tomada
volta para Chaves que diz "Foi sem querer querendo" e quando a
câmera volta para Seu Madruga, lá está o chapéu, como que num toque de
mágica, de volta à cabeça do chimpanzé reumático. Como é que ele tirou e
colocou o chapéu tão rapidamente neste meio tempo??
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O material que compõe a parte da frente das casas de Seu Madruga e
Dona Florinda com certeza é de isopor. Porque quando um dos personagens bate
a porta com força ou causa algum tipo de impacto contra a frente da casa, ela
dá uma nítida balançada. Reparem no episódio "Seu Madruga Carpinteiro,
quando, no fim do primeiro bloco, Chaves, após tomar um cascudo de Seu
Madruga, deixa cair o martelo no pé do pai da Chiquinha na frente de sua
porta. Seu Madruga, retorcendo-se de dor, joga seu corpo para trás contra sua
casa e ela acaba por balançar de uma maneira que parece que ela vai
desmoronar. Isso também acontece, e de forma mais intensa, no começo do
episódio do Algodão Doce (que termina com a árvore de Chiquinhas), quando
Chiquinha entra na sua casa chorando após levar uma bronca de seu pai. Ela
bate a porta com tanta força que a frente da casa sacode violentamente. E
enquanto isso acontece, o zangado Seu Madruga imita os relinchos de
Chiquinha. Cena bem engraçada!
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No episódio em que
as crianças matam aula, elas cabulam no domingo. Mas se no dia anterior elas
foram para a escola, então quer dizer que, no México, tem aula no sábado?
Geralmente, as aulas do primário vão de segunda a sexta. Será que no México
elas são mais puxadas?
A pichorra que se parece um
urso polar,foi a primeira derrubada por Chaves. Seu Madruga então compra outra,
que é parecida, e a leva para casa. Sr. Barriga, que já tinha aparecido na
vila, volta com uma pichorra totalmente diferente. O órfão a derruba da mesa
de novo, só que com ele junto. O dono da vila vai na casa de Seu Madruga
buscar a que o pai da Chiquinha havia comprado e o Seu Madruga prende-a na
corda. Detalhe: a pichorra que Sr. Barriga traz da casa de Seu Madruga é
igual a que Chaves acabou de quebrar. O que aconteceu com a outra pichorra?
Aquela, que era parecida com a primeira. E outra, se o pátio da vila não tem teto, onde a pichorra foi
amarrada? É porque em alguns episódios eles consideram o pátio como coberto.
Por exemplo, em Seu Madruga Fotografo, Chaves tira uma lâmpada do
pátio da vila. Não é na entrada como em É Duro ser Eletricista,
mas sim próximo a casa de Seu Madruga.
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No episódio do
Madruguinha, Quico brinca com sua bola no pátio e Chaves surge no corredor que
liga ao segundo pátio pulando corda. Chespirito consegue, sensacionamente,
pular corda junto com a bola ao mesmo tempo. Então Chaves dá um chutão na
pelota em direção à escada da vila e ela volta nas mãos de Quico, que diz um
"obrigado" para quem estava no lugar onde Chaves a mandou. Já Chespirito
faz (para a pessoa que estava naquele famigerado lugar da escada) um sinal com
a mão falando "Güenta aí, hein?". Muitos sites dizem que Chespirito
conseguiu desligar o interruptor do estúdio com a bolada, mas não se
consegue perceber isso vendo o episódio. E certamente a pessoa com quem os dois
atores falaram devia ser um dos produtores dos seriados (ou quem sabe até o
diretor Enrique Segoviano). Pode ser também que eles tenham pedido desculpas
para a parede...
Em "O Calo do Seu Barriga", os pés do dono da vila e também
de Seu Madruga incham com o calo. Mas percebe-se claramente que os atores, na
hora em que a bolinha colocada em seus pés para que pareça calo incha e
diminui, apertam sem parar algo colocado nos bolsos de suas calças. Eles
estão apertando algum instrumento que produza ar para encher a bolinha
colocada no pé, para que dê a impressão que seja calo. Deve ser um aparelho
que lembre aqueles de medir pressão. Mas o erro deve ter sido até proposital,
pois, no fim do episódio, Chiquinha pergunta para seu pai "por que ele
está fazendo assim", imitando o seu movimento das mãos (a abrindo e a
fechando).
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Um grotesco erro de edição que deve ter sido cometido pela Televisa.
No episódio da Catapora, Chaves está na janela de Chiquinha pedindo que ela dê
uma travesseirada em Quico. Ele acaba acertando Chaves, que cai da janela. Em
seguida, a tomada muda para o pátio, onde Seu Madruga, com um movimento feito
por seus braços, pergunta para Seu Barriga "A minha filha esteve aqui
fora?". Ele não acredita e, no momento em que diz "Vou
verificar" (Madruga entra em sua casa), misteriosamente Chaves surge
chorando no corredor que liga ao segundo pátio. De repente, a tomada muda
para o quarto da Chiquinha, onde lá está Chaves "Copperfield" brigando
com Quico numa guerra de travesseiros. Detalhe que Gastaldi ainda dubla o
pipipi do Chaves, como se ele ainda estivesse chorando. O órfão acaba
acertando Seu Madruga com o travesseiro. Um erro sinistro. Talvez a falha
mais misteriosa (e tradicional) da história das séries...
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Em "Vamos ao Cinema", nota-se um microfone por várias
oportunidades quando a câmera filma um pouco a distância, pegando quase toda
a platéia presente no cinema. O microfone surge no canto superior direito e é
bem fininho, semelhante a um arame. Experimentem achar o microfone no momento
em que Dona Clotilde, furiosa, xinga Professor Girafales, que tocou em sua
mão pensando que fosse a de Dona Florinda.
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Em
"Desjejum", Seu Barriga entra na casa de Seu Madruga, mas não sai de
lá. Sua última aparição no episódio acontece quando Chiquinha o chama de
"Senhor Pança" ao abrir a porta para comprar os ovos. Na cena
seguinte, Edgar Vivar já aparece travestido de Nhonho no pátio (ficaria assim
pelo resto do episódio) e Seu Barriga acaba esquecido. Tanto que, quando a
tomada volta para a casa do pai da Chiquinha, o dono da vila não está mais lá
dentro.
Na terceira parte do episódio "O Festival da Boa
Vizinhança", Chiquinha briga com Pópis para pegar a sua boneca
emprestada, e consegue. Mas na hora da peça, nota-se que é outra boneca.
No final da primeira versão de "Vazamento de Gás" (presente
no box 1 da Amazonas Filmes), durante a queda da fachada da casa do homem que
toma banho na banheira, percebe-se nitidamente, por uma fração de segundo, a
presença do contra-regra, que empurrou a fachada (provavelmente feita de
isopor) para que caísse no chão.
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Em muitos episódios, quando atiram algo para que caia no pé do
personagem, é impressionante a distância em que o objeto cai em relação ao pé
do ator. Por exemplo, em "Seu Madruga Carpinteiro", quando Chaves
toma um cascudo de Seu Madruga, ele derruba o martelo que tem em mãos. O
martelo cai a meio metro do pé de Ramón Valdez, mas ainda assim ele finge que
o objeto o atingiu. O mesmo acontece em "A Bola de Boliche", onde
Chaves joga por baixo de uma capa de abajur um ferro de passar. O ferro cai a
um metro do pé de Quico, que também tem de dizer que se machucou conforme o
que manda o script.
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Em "A Chirimóia", na cena em que Madruga exige que Chaves
guarde o saco de terra, Ramón entra em sua casa tão exaltado que bate a porta
de sua casa com força, fazendo com que caia a maçaneta. Ele ainda volta para
buscar a maçaneta aos berros: "Anda com esse saco de terra". A
interpretação do magistral e saudoso Ramón Valdez foi tão boa que a produção
deixou passar assim mesmo, pois enfatizou a irritação do personagem no
momento.
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Há alguns cortes da
edição original, que devem ter ocorrido a partir de erros de gravação. Por
exemplo, há um esquisito corte entre a cena em que Quico berra para o pai da
Chiquinha que ele vai se casar com "essa Bruxa do 71" e a sua
continuação, quando ela pergunta "O que você disse Quico?". Outro
caso semelhante: Chaves confirma que Chiquinha voltará de Presidente Prudente.
Numa tomada, Dona Florinda aparece bem séria. De uma hora para outra, ela fica
com um semblante de desespero dizendo "Não! Não!", com uma expressão
bem diferente da tomada anterior. Já no episódio de Porca Solta, a enfermeira
(Florinda), depois de dizer que só se pode comunicar com o louco através de
sinais, aparece na tomada seguinte como se estivesse incrédula com algo dito
pelo detetive (Carlos), que simplesmente continua o diálogo. A esquisita cena
da enfermeira não devia aparecer naquela ocasião. O erro de edição pode ter
sido cometido pelo SBT. O corte mais tosco ocorre em "Vamos à
Disneylândia", onde após Chapolin ter mostrado a caricatura do
"Senhor de Barbas e Careca" para Racha Cuca, acontece um esdrúxulo
corte para uma cena ocorrida no bar, onde dá impressão de que Chapolin resmunga
já há algum tempo (e a imagem treme um pouco na hora do corte). De repente,
aparece a voz de Gastaldi dizendo "Cambada de traidores, por que me
deixaram sozinho com o Racha Cuca?". Também deve ter sido erro do SBT...
E, por fim, no episódio do Despejo, quando Florinda se lembra de seu marido
Frederico, após o cale-se cale-se do pai de Quico, Florinda pede perdão a ele
e, de uma hora pra outra, a tomada muda para ela ajoelhada ao berço de Quico
bebê, onde ela diz temer nunca mais ver seu marido. A cena cortada do trecho
voltou a ser apresentada recentemente, e ela não tem som nenhum na dublagem
brasileira. Deve ter dado trabalho na remasterização...
As mágicas nas séries eram
muito mal feitas pela produção. No episódio do Chirrin Chirrión do Diabo, quando
um objeto aparecia ou sumia na frente de Fausto (Chespirito), o personagem
demorava uns três segundos para perceber o fenômeno. Algo semelhante aconteceu
no episódio da Casa da Bruxa: Chaves vê um bolo em cima da mesa e quando se
prepara para pegá-lo, ele desaparece. Três segundos depois do desaparecimento
do bolo, Chaves se movimenta para pegá-lo e aí que ele percebe que o bolo
sumiu. Sem contar que nos dois segundos posteriores ao sumiço, Chaves ficou
olhando empolgado para uma mesa vazia...
Os atores em várias ocasiões deixam escapar uma risadinha durante as
gravações. Carlos Villagrán ri em diversas oportunidades, como no momento em
que chupa um pirulito no episódio da "Independência" na frente de
Chaves, que tenta estudar o grito da Independência (Carlos cobre o rosto com
o pirulito - estranhamente quebrado no canto inferior direito - quando não
segura a risada). Em "A Sociedade", o bochechudo ri de novo no
momento em que fecha a porta após fazer "gentalha gentalha" em um
Seu Madruga todo melecado de massa de churro. Em "A Recuperação",
em muitos momentos Florinda Meza segura as risadas com as palhaçadas de
Quico. Ela chega até a colocar descaradamente a mão na boca. Já em "O
Exame Final", é a vez de Rubén Aguirre cair na gargalhada após Edgar
Vivar, na pele de Nhonho, imitar o choro da Chiquinha. Até Angelines Fernandez
deixou escapar uma pequena risadinha na cena de "Abre a Torneira"
em que ela diz "Ou me manda pintar..." e Quico pergunta:
"Pintar? Mas a senhora é palhaço, é?". E ainda há uma risada
descarada de Chapolin no episódio das Goteiras. Após o herói dar o primeiro
banho no Guarda (Ramón) da janela da casa de Florinda, Chespirito, na hora,
não se contém e cai na gargalhada. Ele não consegue segurar o riso e é
obrigado a colocar o balde na frente de seu rosto por quase um minuto
ininterrupto, até conseguir se controlar e continuar a cena.
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No episódio em que o Chaves é mordido por um cachorro e todos discutem
sobre a mordida e a possibilidade de raiva, na hora em que Seu Madruga pega o
Chaves para ir procurar o tal cachorro, a câmera mostra um pedaço da parede
sem nada com fundo preto - provavelmente o teto do cenário.
|
No episódio "O
Filme de Terror", Quico, quando vê a Bruxa do 71 coberta com o lençol,
assustado deixa o copo cair de sua mão, mas aí, quando Chiquinha vê que Chaves
está paralisado, ela pega o mesmo copo que está em cima da mesa.
No episódio "Expedição na Pirâmide", onde Chapolin fala
"Veja, o Colosso do Ceará", evidencia-se a paupérrima produção das
séries na cena em que a múmia (Villagrán), Chapolin, o árabe vivido por Rubén
e o aventureiro Ramón entram juntos no sarcófago. Assim que Ramón entra,
percebe-se uma brusca mudança de iluminação entre uma tomada e outra, com a
câmera no mesmo lugar. O sarcófago começa a se mexer (com os
"movimentos" dos personagens), enquanto que nota-se evidentemente
uma mudança de reflexo na saída do lugar onde está o sarcófago, lembrando que
aquilo é semelhante ou é um espelho. Quem ver essa cena na hora nota a grande
diferença entre um cenário e outro na hora em que Ramón entra no sarcófago.
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No episódio em que Rubén
Aguirre quer se tornar super-herói (Estamos Aqui Pra Isso), quando Chapolin
tenta erguer o halter, nota-se claramente que um dos pesos, no momento em que
Chapolin inclina o halter, escorrega, chegando exatamente à metade da barra. Os
produtores, percebendo o erro, colocam uma tomada em que Chapolin não aparece
(e sim apenas Rubén e Edgar) e, na seguinte, o halter está consertado, com os
pesos em seus devidos lugares, com Chapolin se esforçando para erguer aquele
falso peso de isopor. No mesmo episódio, nota-se claramente no ringue o falso
piso de isopor montado exatamente para que os atores caiam em cima nas cenas de
queda. O piso falso está com um marrom mais forte em relação ao piso original.
Eles não são nem loucos de cair em cima do chão durinho. Semelhante erro ocorre
no episódio "A Casa Caindo de Velha" diversas vezes, com os mesmos e
toscos pisos falsos feitos de isopor espalhados pelo chão da casa e os burrões
caindo. A produção na época era tão humilde que os pisos falsos tinham as
exatas dimensões de quadrados, com quatro lados idênticos.
No episódio do
Tatatatatatatatatatatatatataraneto do Pirata Alma Negra (com os 14 tatas),
ocorreu um dos maiores erros de gravação da história das séries, provocado por
uma grotesca falha da produção. Depois da cena em que Chapolin cai no buraco
cavado por Villagrán, que o enterra, a tomada muda, de uma hora para outra,
para uma cena semelhante a do início do episódio, quando Florinda chega na casa
mal-assombrada. Ela se encontra apenas com uma camisa de listras horizontais
(que lembram toalhas de piquenique) junto ao suspensório de brim. Ela topa com
Alma Negra e, amedrontada, invoca o Chapolin vestida assim. Chapolin surge em
uma tomada em que Florinda está ausente e, quando a câmera volta para a atriz,
ela aparece vestindo um casaco amarelo por cima dessa roupa. Só pode ter sido
mágica dela ter feito o casaco amarelo surgir tão de repente, já que ela iria
desaparecer na frente do Chapolin no final. Ou quem sabe ela não bateu o
recorde mundial do indivíduo que mais rápido vestiu um casaco no mundo.
No episódio "Roupa suja
se lava em público", quando Quico ri de Seu Madruga dizendo que ele, mesmo tão grandão, ainda faz xixi
nas calças, nota-se a chama de um fósforo aparecendo na janela da casa da Dona
Clotilde.
Era a atriz Angelines
Fernandez que, fumante, aproveitava enquanto a sua Bruxa do 71 não entrava em
cena e acendia um cigarro. Ela morreria em 1994, vítima de câncer no pulmão.
No episódio em que Chaves, Chiquinha e Quico
entram na casa da Bruxa do 71, no final ela traz pirulitos pra todos eles. O
curioso é que, primeiramente, eles aparecem embrulhados com papel transparente
e, logo a seguir, em outra tomada de cena, os pirulitos estão embrulhados com
um papel vermelho.
No episódio do Escorpião, as falhas ocorrem com
o animal e o vidro onde ele está. Na primeira parte, o escorpião é grande e o
vidro onde ele estava tinha uma rolha imensa. Porém, na segunda parte, o
escorpião é bem menor e o vidro onde ele está, ao invés da rolha, tem uma
tampa, pra impedir que ele saia de lá. Sem contar que o vidro é muito maior que
o da primeira parte.
No episódio em que Chaves e Quico chutam
pênaltis com a narração da Chiquinha, ocorre outro erro envolvendo pirulitos,
pois, inicialmente, o pirulito com o qual Chiquinha narra os pênaltis é
colorido. Instantes depois, ele fica totalmente verde para, em seguida, voltar
a ser colorido.
Houve outro erro de
continuação no episódio em que Seu Madruga resolve pintar as cadeiras e a porta
de sua casa, pois na primeira parte desse episódio, Chiquinha usa sapatos
pretos com um pequeno salto e, na segunda parte, ela usa os sapatos brancos que
sempre costuma usar.
No episódio do Dia
Internacional da Mulher, o número das portas de Seu Madruga, Dona Florinda e
Dona Clotilde, curiosamente, aparecem pintados de vermelho... Seria uma
homenagem às mulheres?
Ainda sobre portas, no
episódio em que Chaves, Chiquinha, Quico, Nhonho e Pópis são reprovados na
escola, a porta da casa de Seu Madruga está completamente diferente da que
costuma ser usada em sua casa, pois ela está com uma moldura no meio e um 72
bem maior do que o normal pintado.
No episódio em que Seu
Madruga tenta trocar a lâmpada da vila que sempre é quebrada pelo Chaves, tem
uma parte em que a Chiquinha persegue a Pópis, e deixam tontos Seu Madruga
e Chaves. Então os dois começam a ''dançar'' no meio do pátio, mas
curiosamente, no momento em que Seu Madruga está tonto, ele tem uma lâmpada na
mão. Quando começa a dançar com o Chaves, a lâmpada não está mais na mão dele
e, quando termina a dança, a lâmpada , como num toque de mágica,
volta para a sua mão.
Em 1975, quando estréia a
entrada da vila com aquele corredor maior e um portão, Quico olha para trás e
se nota um figurante a uns 10 metros de distância. Porém em 1976, quando Chaves
recolhe latas vazias, Chiquinha corre atrás de Quico com uma caixa de papelão,
e a rua é representada por um muro a meio metro do portão da vila.
No episódio das Goteiras, Chaves diz que não tem nenhum balde
vermelho. E não tem mesmo. Mas curiosamente, alguns minutos depois, surge um,
em cima do sofá da Dona Florinda.
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No episódio do Dia da Independência, quando Quico deixa um balão
escapar de propósito para Chaves tentar pegá-lo, aparece o teto do estúdio, O mesmo acontece no episódio dos balões do Chaves, até mais nitidamente.
No episódio em que os
moradores da vila vão para o cinema, o número da porta da casa da Dona Florinda
não é 14, como de costume, e sim 24.
Em episódios mais antigos, como o do
Madruguinha, há apenas um tanque na vila, ao invés de dois, como geralmente
acontece.
No episódio da Recuperação, no qual Seu Madruga
e Dona Florinda estão na classe, quando ela diz "Bem, você sabe, a pintura
surrealista..." no começo do episódio, na janela atrás de Dona Florinda se
nota uma pessoa passando do lado de fora da escola: uma mulher de camisa azul
com uma bolsa, durante uma fração de segundo.
Nos primeiros anos de
filmagem, o boné de Chaves caía constantemente, como no episódio do cofrinho do
Quico e da bola confiscada pelo Seu Madruga. Por isso o boné foi trocado,
posteriormente.
No episódio "Quem tem
Zarabatana também precisa de Chumbinhos" (presente no quinto box da
Amazonas Filmes), María Antonieta de las Nieves escorrega de verdade no chão
molhado e a equipe dos Estúdios Gábia aproveitou para colocar uma sonoplastia
engraçada na hora, como se o escorregão fosse premeditado (no áudio original,
não se ouve nenhuma vinheta durante o escorregão).
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