segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O MOSQUITO BIÔNICO

Fotos de "O Mosquito Biônico": Alma Negra e Thomas Henrique
            Terceira versão do episódio. A primeira está no DVD nº 1 do Chapolin com o título "O Mini-Disco Voador". A segunda É exibida normalmente pelo SBT. Ao contrário das duas primeiras versões, quando o ser minúsculo era um marciano e possuía um disco voador, nesta o ser é um mosquito que flutua dentro de uma caixa de fósforos. A terceira versão se assemelha à primeira, cujo final é derrotar o ser minúsculo lhe jogando água. Diferente da segunda, em que o marciano leva embora o cofre do professor (Ramón).

            PRIMEIRO BLOCO - Começa com o professor Inventivo (Ramón Valdez) operando um mosquito no microscópio. Após a desgastante tarefa de operar um animal tão minúsculo, Ramón diz que reconstruiu o mosquito, após o inseto sofrer um acidente. A pesquisadora (Florinda Meza) afirma que "ele continuará sendo um mosquito útil á sociedade". Ramón diz que ele virou um mosquito biônico. O comandante (Carlos Villagrán) o observa no microscópio e coloca que ele se parece com qualquer outro mosquito. Florinda diz que assim qualquer mulher pode ser a Mulher Biônica. "É porque você não conhece a minha esposa", devolve Carlos.

Professor Inventivo opera o mosquito, o tornando um ser biônico
            O comandante percebe que o mosquito se move. Ramón diz que ele está se recuperando da anestesia, comparando que um minuto de vida para um mosquito é como se fosse um dia para um ser humano. De repente, o microscópio cai. Ramón pensa que foi Florinda quem o derrubou, mas ela e Carlos confirmam que o objeto caiu sozinho. Florinda desconfia do mosquito, que começa a se mover de forma estranha. Carlos e Ramón batem cabeça ao tentar olhar no microscópio ao mesmo tempo. Eles percebem um movimento brusco do inseto. Ramón imagina que, se ele consegue derrubar um microscópio enquanto se recupera dos efeitos da anestesia, imagina depois. Carlos e Ramón decidem avisar os órgãos de segurança. Florinda invoca Chapolin, que aparece operando um tubo de ensaio, com uma máscara. Ela pensa que é um mosquito. Chapolin se enfurece e, após Florinda reconhecê-lo, diz, em tom frio: "Não contavam com minha astúcia".

Devido ao visual, Chapolin é confundido com o mosquito
            Florinda explica que o mundo está prestes a ser atacado por um mosquito biônico. Chapolin diz que isso só ocorre nos filmes. Florinda também coloca que, na vida real, acontecem coisas piores. Chapolin concorda e dá um exemplo: "O Brasil perder para a Argentina". Florinda se refere a coisas importantes e coloca que, se ele não quiser ajudar, terá que chamar ou o Batman ou o Super-Homem. "Esses dois já estão ocupados com trabalhos menores. O Batman eu mandei encontrar um cachorrinho perdido, já o Super-Homem eu o mandei ao supermercado", responde Chapolin, que concorda em capturar o mosquito biônico. Ela diz que o inseto está no microscópio. Chapolin se atrapalha com o objeto, como abrir um olho, fechar o outro e olhar com o fechado, bater o olho no microscópio... Florinda resolve olhar o mosquito e Chapolin, distraído, também resolve olhar e mira o cabelo de Florinda. "Parece uma aranha peluda", pensa. Em seguida, aparece o professor Inventivo. Chapolin, ao tentar olhar o mosquito, acaba se deparando com o cabelo de Ramón, de onde acha um piolho. Chapolin o mata e pensa que deu o fim ao mosquito. As anteninhas de vinil começam a detectar a presença do inimigo e, com a marreta biônica, tenta acertar o comandante, que corre pra lá e pra cá dizendo que avisou em rede nacional do perigo do mosquito biônico. Chapolin pensa que Carlos é o monstro e Ramón diz que Chapolin é um inseto um pouco maior que o mosquito. Chapolin se irrita. Florinda avisa que o monstro é o mosquito biônico. Chapolin pensa que ela está bêbada. Florinda, ao olhar no microscópio novamente, percebe que ele escapou. Chapolin e Ramón batem cabeça ao tentar observá-lo ao mesmo tempo. Após o professor Inventivo confirmar que o inseto escapou, Chapolin começa a rir, imaginando que tudo não passa de brincadeira. Ele ironiza, dizendo que como o mosquito é biônico, vai fugir passando por cima da porta. E realmente ele escapa, deixando um buraco na porta, para espanto do Vermelhinho. FIM DO PRIMEIRO BLOCO.

Chapolin se encarrega em capturar o mosquito biônico
            SEGUNDO BLOCO - Carlos, ao telefone, informa que o mosquito biônico mede cinco milímetros e nega ao interlocutor que esteja bêbado. De repente, os objetos de cima da mesa do comandante começam a cair um por um. Carlos desmaia, ao ser atingido por um soco do mosquito. Chapolin e Ramón aparecem na sala. Chapolin pega o telefone fora do gancho e ouve do outro lado da linha: "seu bêbado". Enquanto Ramón conclui que Carlos foi atingido pelo mosquito, Chapolin percebe algo de anormal na caixa de fósforos. Ramón pede que ele a agarre. Chapolin começa: "eu agarro, eu agarro...". Após a enrolação, Chapolin tenta agarrar a caixinha, que se afasta a cada vez que sua mão se aproxima. Chapolin pega a marreta biônica pra prosseguir com a caça. A caixinha voa e pousa na cabeça de Ramón. Chapolin, ao tentar bater no mosquito, acerta a cabeça do professor com a marreta. Ele desmaia. Carlos acorda. A caixa de fósforos pousa na cabeça de Carlos, que toma duas marretadas (e atingir o mosquito que é bom, nada...). O comandante desmaia novamente. A caixinha com o mosquito pousa no sofá. Chapolin, sem perceber, senta em cima da caixa de fósforos e conclui que achar o mosquito será como procurar "palheira num agulho". A caixa move Chapolin, que pula diversas vezes do sofá. Chapolin resolve deixá-lo esgotado. O mosquito, embaixo de Chapolin, o faz flutuar. Ramón tenta acertá-lo com a marreta, atingindo Chapolin na poupança. A caixinha vai parar nas mãos de Carlos, enquanto Chapolin despenca. O comandante percebe que a caixa de fósforos está vazia. O mosquito escapa e começa a morder o pescoço de Florinda. FIM DO SEGUNDO BLOCO.

O professor é o que mais sofre com as desastradas tentativas de Chapolin
            TERCEIRO BLOCO - O professor Inventivo deduz que o mosquito mordeu o pescoço de Florinda. O inseto ataca Carlos, que sai correndo desesperado. Chapolin então informa que acaba de traçar um plano inteligente para resolver o problema. Ele consiste em eliminar o mosquito biônico. Florinda pergunta como ele fará isso. "É o único detalhe que me falta resolver", responde o herói. Carlos, picado pelo mosquito, volta à sala correndo feito um louco, derrubando tudo que topa, implorando por socorro à Chapolin. Ao deixar a sala, Chapolin diz: "Mas que água essa situação. Ele pode voltar". Florinda, ao ouvir a palavra "água", começa a refletir: "Como a água oxida os metais, o metabolismo de um mosquito biônico não está condicionado à combustão do oxigênio". Chapolin não entende nada. Florinda continua: "Dessa forma, se realiza a síntese hidrolítica e o mosquito biônico sucumbe ao contato com a água. Como você é genial, Chapolin Colorado". Chapolin, num momento magistral, diz: "Eu mesmo não contava com minha astúcia". Depois, Ramón chega com baldes d'água e acha que a quantidade é suficiente para capturar o mosquito. Carlos volta, cansado, mas ainda sofrendo com a mordida do inseto, suplicando por ajuda. Ramón pede para que Chapolin jogue a água no pescoço. Vermelhinho molha o professor, que pede que ele jogue a água no comandante, que de maneira nenhuma quer tomar banho. Ramón segura Carlos, que consegue escapar. Chapolin dá outro banho em Ramón. Em seguida, Carlos volta correndo. Ao tentar molhá-lo, o herói acerta Ramón pela terceira vez. Ramón acha que Chapolin fez de propósito.

Professor Inventivo ensopado, logo após tomar três banhos do Polegar
            O Polegar pega mais um balde. Sem perceber, o mosquito lhe toma o balde, o pegando pela alça. Chapolin faz o movimento para jogar a água em Carlos e aí vê que não está segurando o balde. Carlos nota que o mosquito parou de lhe morder. O mosquito joga água e o balde em cima de Chapolin (com o efeito chroma-key da água sobre Vermelhinho, nota-se, por alguns instantes, que parte do rosto do herói chega a sumir por uma fração de segundo). Chapolin luta com o mosquito, que o faz de gato e sapato. O herói leva socos, pontapés, chaves de braço, além de ter sua anteninha puxada. De repente, o mosquito biônico cai morto. Ramón o observa pelo estetoscópio e fica em silêncio. Carlos tira o seu quepe.

Carlos "lamenta" a morte do mosquito biônico. Que venha o elefante...
            Chapolin acha que o matou, mas Ramón afirma que ele morreu de velho, justificando que as vidas dos mosquitos são curtas. Chapolin realça que já terminou a ameaça do mosquito biônico, quando Florinda aparece anunciando que já está pronta a sala para a reconstrução do elefante biônico. Ramón, empolgado, sai correndo para a execução da nova tarefa, enquanto Chapolin e Carlos ficam atônitos com a nova experiência do professor Inventivo.FIM DO EPISÓDIO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário