sábado, 16 de janeiro de 2016

2004: O ANO DA MUTILAÇÃO EM CHAVES



a sacanagem feita com os chavesmaníacos em 2004 foi essa que voce leu acima,  Chaves  inteiramente mutilado, com apenas 10 minutos de duração e sem intervalos comerciais, com seus outros 20 minutos cedidos para o medíocre e chatíssimo Festolândia e os modorrentos Scooby-Doo, Família Dinossauros e o repetitivo Um Maluco no Pedaço continuarem com seus episódios intactos, tive a idéia de fazer esta crítica ao emissoreco vagabundo de Cenoura Abravanel fazendo uma relação total com o polêmico enredo da São Clemente para o carnaval 2004[que volta agora em 2016: "Boi Voador sobre o Recife - O Cordel da Galhofa Nacional".

 O enredo planejado pelo carnavalesco Milton Cunha é uma crítica às promessas não cumpridas pelos politicos a partir de um fato histórico ocorrido no século XVII. O holandês Mauricio de Nassau, donatário da Capitania de Pernambuco (lembra-se daquela matéria que você aprendeu na quinta série sobre as Capitanias Hereditárias?), ficou sem fundos após a construção da ponte do Rio Capibaribe e então, para fazer caixa, teve a idéia de fazer um grande arraial que marcaria a sua inauguração. E prometeu que, durante a festa, um boi voaria sobre a população. O primeiro pedágio em terras brasileiras seria cobrado àqueles que cruzassem a ponte. No arraial lotado, as pessoas esperavam ansiosamente pelo boi voador. E, para espanto e aplausos do povo, um boi cruzou o céu negro da noite recifense, acima dos telhados do palácio: um boi empalhado, mas um boi; um vôo pendurado em corda estendida entre as duas torres do palácio de Friburgo, mas um vôo. Ocorria naquele momento uma das grandes galhofas nacionais. Gritos, comemoração, tudo porque Nassau fizera voar um couro de boi cheio de palha preso por fios que a noite escondia...

   Essa história pode ter sido o embrião das incontáveis falcatruíces que cercam nossa nação ingênua e festeira. Os gatos na tuba, os lavadores de dinheiro, continuam imunes com suas criações de rãs, com o prêmio ganho após acertar trezentas e poucas vezes na loteria... O povo brasileiro é facilmente enganado.

DONA FLORINDA CHUTou SEU MADRUGA ASSIM COMO O SBT CHUTou CHAVES

   Assim como o povo brasileiro é vítima dessa galhofa lamentável, o povo chavesmaníaco também é totalmente vitimado pelas barbaridades cometidas pelo SBT, que representa, nessa comparação, os políticos. Talvez no SBT haja mais "bois voadores" do que no próprio Congresso Brasileiro. A alcunha "boi voador" foi popularizada em Pernambuco e diz respeito a pessoas que fazem promessas que jamais poderão ser cumpridas. Há inúmeros exemplos de promessas não-cumpridas pela emissora feitas aos chavesmaníacos. O mais simbólico exemplo: Chapolin voltaria assim que acabasse o Horário Político em outubro de 2000. Só regressaria à programação diária em dezembro de 2001, saindo novamente dois meses depois. A promessa mais marcante do ano de 2003 foi a da permanência de um reino  CH com a volta do Chapolin, da exibição de episódios perdidos dos Chaves e também aos sábados de noite: o paraíso chavesmaníaco da primeira quinzena de setembro de 2003. Até que tudo, ridiculamente, desmoronou com o mal súbito que proporcionou o quinto cancelamento de Chapolin para dar lugar ao pra lá de sem-graça Scooby-Doo; o fim dos episódios perdidos; e, dois meses mais tarde, o cancelamento aos sábados e, para completar a lambança, a diminuição do tempo de Chaves, cedendo seus minutos para o... Festolândia. 

CHAPOLIN: VÍTIMA DA GALHOFA SBTERIANA DESDE 2000

            Mas promessas dos bois voadores de redenção das séries CH  é o que não faltam. Eles  diziam que as séries poderão voltar no horário entre 13h e 14h ( bom demais pra ser verdade); que no dia 1º de janeiro podia haver uma maratona de Chaves, pois todos os operadores do SBT estaavam curtindo o feriado e só deram o play na fita; que as séries, se voltarem, regressam com episódios inéditos (já presenciei essa ladainha "mil  vezes"). Tudo isso é coisa bem típica de boi voador mesmo: fatos que ficam na promessa, tornando-se simplesmente boatos ilusórios.


CHAPOLIN E O SBT EM FORMA DE PRIVADA

            Não compreendo o porquê de tanta sacanagem dirigida logo às melhores séries do mundo. Tudo começou no catastrófico dia 14 de agosto de 2000, quando os bois voadores tiraram pela primeira vez o Chapolin para dar espaço ao Horário Político. Desde então, Chapolin voltaria e sairia do ar mais quatro vezes; Chapolin e perdidos voltariam, mas não durariam nem um mês; cancelariam Chaves aos sábados mesmo com uma boa audiência e agora essa palhaçada de editar episódios em apenas dez minutos diários. Os ratos do SBT, de uns tempos pra cá, insistem em causar mil desilusões no chavesmaníaco. De que adiantou a nossa mobilização para a volta das séries em agosto de 2004(divulgada no programa da Sônia Abrão), entupindo a caixa de e-mails deles, fazendo com que Chapolin e perdidos voltassem, para depois, de uma hora pra outra, eles acabarem com tudo?

UM MALUCO NO PEDAÇO: REPETia MUITO MAIS DO QUE CHAVES E PERMANECEu INTACTO NA PROGRAMAÇÃO

 O pessoal do SBT,  afirmava na época  que Scooby-Doo dá mais audiência do que Chaves.  também alegavam que as reprises de Chaves baixam a audiência do Falando Francamente. Pô!! Fala sério!! É difícil de acreditar que as reprises ainda maiores de "Um Maluco no Pedaço" consigam mais pontos do que as de Chaves.  Como "Um Maluco no Pedaço", que não está na boca do povo, consegue mais pontos do que Chaves, série que há anos está na boca do povo? Acham exagero? Vão no google e procurem quantos sites são dedicados a Chaves e ao sitcom  de Will Smith. Se encontrarem UM que emita uma reles nota à tosca série de Will Smith, já vai ser um feito que nem o mais otimista fã de Carlton e Hilary Banks esperaria.


fofalhas da gentoca

Alguns sites receberam um e-mail da PlayArte, empresa que produz DVD's. Ela planeja fazer um DVD com episódios de Chaves e pediu sugestões aos webmasters e internautas. 




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