As festas da boa vizinhança
Como vocês todos já sabem, boa vizinhança significa os vizinhos se dando bem e se entendendo, e não brigando. E é por isso que todos os anos anualmente o pessoal da vila organiza um festival de vizinhos.
No seriado Chaves, o festival da boa vizinhança ganhou várias versões. Logo no começo da série, em 72, foi organizada a primeira festa, reunindo pouca gente e sem palco. Mesmo assim, Chaves já recitava o seu cão arrependido, e as crianças apresentaram seus números musicais, esse festival é exibido normalmente no brasil.
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Os vizinhos ainda fizeram suas promessas de boa vizinhança, e Chaves atrapalhava a apresentação do Seu Madruga comendo batatinhas. Dona Florinda ainda apresentava um vasto narigão, de dar inveja a Cyrano de Bergeràc.
Mais duas imagens do primeiro festival
Em 1973, a vizinhança organizou seu segundo festival, inédito no brasil[somente a parte envolvendo o terno é exibida por aqui]. E o Seu Madruga
A Louca da Escada também tinha uma queda pelo Madruguinha
A primeira parte segue o mesmo roteiro do tradicional episódio do terno do Tio Jacinto, mas, no final, Chaves anuncia a festa da boa vizinhança.
Não é bem o Chaves que não tem vergonha...
De uma forma ou de outra, o terno foi aproveitado
Na segunda parte, a vila está toda enfeitada para o festival. O episódio começa com roteiro similar a “O Dia dos Namorados”, com Dona Florinda falando sobre as festas que seu pai fazia.
Vila toda enfeitada para o festival
No segundo bloco, a festa começa, e conta com música, sanduíches e todas aquelas delícias de festa. Dona Florinda, como
Dona Florinda não quer saber de festa
Sanduíches? Me encantam...
Na festa, a Louca da Escada faz o tradicional discurso sobre o amor, o Chaves recita o seu cão arrependido (que, nessa versão do festival, é repetido 14 vezes), Quico recita mamãe querida, e a Chiquinha conta as
As crianças ouvem atentamente ao discurso sobre o amor. Sim, porque o amor...
E volta o cão arrependido...
Mamãe querida! Meu
Vinha o Vinete em seu cavalo, às 3 da madrugada, quando ladravam os cães...
Em 1976, mais um festival foi organizado, dessa vez gerando uma saga de quatro episódios. exibidos normalmente no Brasil. Na primeira parte, o Seu Madruga monta o palco para o Festival.
Hora dos preparativos de mais um festival
Na segunda, as crianças realizam seus tradicionais números, como o quinteto vizinhança, o cão arrependido (agora repetido 44 vezes), mamãe querida, etc.
E ai daquele que o interromper!
Na terceira parte, as crianças encenam a peça “O Chapolin Colorado”.
E o Quico está bastante mal feito...
Na quarta e última parte, os adultos recitam e cantam, e as crianças praticam números de magia. A saga se encerra com a canção “Ouça Bem, Escute Bem”. Por ser bem completo e contar com todo o elenco clássico, considero esse o melhor de todos os festivais.
Mas não podia ter vindo esse episódio também, sbt? ¬¬
E assim termina a festa
Em 1982 acontece o quarto festival da boa vizinhança, inédito no Brasil, com duas partes de 40 minutos cada. Seguindo o mesmo esquema da versão de 76, a saga começa com a Dona Neves montando o palco do festival.
Era só o que faltava...
Jaiminho fala sobre a época em que fazia teatro, e Dona Neves passa o martelo para ele, para que ele possa fazer mais teatro.
Sim, lá em Tangamandápio também tem teatro
Será que ele vai machucar o dedo?
Dona Florinda, como de costume, é contra a realização do festival, e toma o martelo de Jaiminho. Ela joga o martelo, e ele acerta o Professor Girafales, que quebra o pé. Acredito que o Ruben estava com o pé quebrado na ocasião. Ao saber que o Professor vai vir ao festival, Dona Florinda se encarrega de terminar a montagem do palco.
O Professor Girafales vai vir ao festival
O festival começa com a bruxa falando sobre o amor, com direito à fala modificada “Eu amo, Jaiminho o carteiro ama, nós dois nos amamos...”.
Toda a vizinhança reunida para mais um festival
Na seqüência as crianças apresentam seus tradicionais números, como o quinteto vizinhança (dessa vez com a participação do Godinez no lugar do Quico), o cão arrependido (que nessa versão é repetido 48 vezes), as aventuras do Jeca Valente e o Nhonho recitando Papai Querido, encerrando assim a primeira parte do festival.
O verso é repetido 48 vezes. Claro, com essa dos energéticos, tudo sobe.
Vamos ver, se eu disser cachorro?
Padrecito querido...
A segunda parte começa com a encenação da peça “O Chapolin Colorado”, dirigida e organizada pelo Jaiminho, um pobre diabo que mal concluiu o primário. Mas, por favor, não caçoem dele.
Levem em conta que se trata de um indivíduo sem nenhum preparo
Godinez atua como o malfeitoso, e pensa que, por ser uma comédia, vão lhe bater de mentirinha...
Oh querido esposo, o que disse que disseste que dizia a carta?
Chapolin com anteninhas cor-de-rosa? Hum... besta, besta, mais parecia homenzinho.
Não contavam com sua astúcia.
Em seguida, os adultos realizam suas apresentações. Dona Florinda e o professor cantam apaixonadamente, Seu Barriga encena sozinho um esquete (já que o professor se encontra com o pé quebrado), e Jaiminho, Dona Neves e Dona Clotilde compõem um verdadeiro trio centenário.
Dona Florinda tirou as teias de aranha do vestido que usava na época do Frederico (vide episódio "Recordações")
Um ator de peso interpreta dois papéis.
Só faltou a Hebe e a Nair Belo.
Depois as crianças realizam seus números de magia, e o festival termina com a música Boa Noite Vizinhança.
Bom, todo mágico tem seus trambiques, não?
A grande mágica Pópis fez aparecer uma mão na mesa!
Chaves prepara mais uma mágica, com o chapéu do Sr. Barriga.
Resultado da mágica...
Boa Noite, Vizinhança...
Talvez para muitos esses festivais pareçam ser todos a mesma coisa, mas, quem é fã, quer acompanhar cada um deles, para ver a evolução dos roteiros e as várias diferenças entre as versões, inclusive as adaptações toscas, vindas das adaptações de falas de um personagem que não está mais na série a outro.
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