Comércio de Episódios CH: Um Bom Negócio para Todos | |||||||
vou falar sobre um assunto não muito explorado pelos demais colunistas do meio CH, mas bastante presente nos fóruns. Estou falando sobre a comercialização de episódios de Chaves, Chapolin e Clube do Chaves, tanto em português quanto em espanhol, que ganhou corpo nos últimos anos. Eu diria que tal comércio é vantajoso para os dois lados: para os vendedores, devido ao lucro, e para os compradores, que têm acesso a episódios que não passam (ou passavam) normalmente na TV brasileira.
Quero primeiramente agradecer de coração a todos aqueles que prestaram e ainda prestam esse serviço aos demais chavesmaníacos. Não é fácil achar alguém que tenha guardado por anos tamanhas raridades, episódios cancelados pela emissora detentora dos direitos no Brasil (me recuso a falar o nome). Eu mesmo cheguei a gravar alguns, mas infelizmente não consegui guardar nada. Grande parte dos fãs de Chespirito (crianças, adolescentes, fãs de no máximo 10 anos ou mesmo desmemoriados) jamais tinha assistido a episódios como espiritos zombeteiros ou a pichorra que voltaram a telinha primeiro que o sbt, graças as vendedores. Certamente vale a pena pagar R$ 20,00 por uma fita com cinco dessas raridades que nunca teríamos a oportunidade de ver ou rever.
Episódios como a primeiríssima versão do “Homem da Roupa Velha” (o mais antigo já exibido no Brasil) voltaram às telinhas dos fãs graças a vendedores.
Além dos episódios em português, outro mercado começou a ganhar força de um ano para cá: os episódios em espanhol. Alguns fãs de Chespirito aproveitaram viagens para países que exibem os programas em sua língua original e nos trouxeram grandes presentes. Quem poderia imaginar que os brasileiros teriam acesso à quarta versão do Festival da Boa Vizinhança de 1982, nunca exibido pelo SBT? Ou à primeira parte da terceira versão dos toureadores de 1982 (o SBT exibe a segunda versão)? Ou mesmo a versão de 1982 do episódio dos piratas do Chapolin? Ou ver a versão inédita de 1977 do “Ratinho do Quico”? Eu, particularmente, comprei todos (menos os que passam no Brasil, não quero ter o mesmo episódio duas vezes).
Episódios que nunca passaram na televisão brasileira, como “Leite de burra” versão 1 tornaram-se conhecidos da população CH devido à vendedores.
Bem, boa parte dos fãs (dentre os quais me encontro) passou a separar uma “graninha” todo mês para comprar esses episódios, a fim de incrementar a coleção (já que só teríamos acesso aos episódios ditos normais, de Chaves, Chapolin). E isso parece que “cresceu o olho” de antigos compradores. Após adquirirem os episódios perdidos do vendedor oficial, aquele que realmente gravou os episódios na época (no caso Leandro Lima), os chamados “piratas” resolveram aproveitar a situação e passaram também a vender os tais episódios, estabelecendo uma concorrência.
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Concluindo, agradeço mais uma vez a todos os vendedores de episódios perdidos e inéditos em espanhol, pedindo que continuem com esse serviço para incrementar a coleção do maior número possível de fãs das séries. Sabemos que Chaves e seus amigos, não serão exibidos por muito tempo. Portanto, a única saída é ter tudo gravado, para relembrar esses grandes momentos do humor mundial. Não podemos contar com a boa vontade da emissora que se diz a vice-líder em audiência no Brasil. Se depender deles, ficaremos não apenas sem esses episódios diferenciados: ficaremos também sem os normais. Quanto aos “piratas”, não os condeno por inteiro. A concorrência é sempre bem-vinda, para o bem dos nossos bolsos. Mas, caso tenham essa intenção, devem primeiro chegar num acordo com os vendedores originais. Fazer pelas costas é antiético. |
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
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