segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O ESPIÃO INVISÍVEL[1973]
Resumo do episódio inédito exibido no dia 21/10/2006

Fotos: Thomas Henrique
            PRIMEIRO BLOCO - O doutor (Ramón Valdez) está envolvido em suas experiências científicas. Tanto que sua sobrinha (Florinda) chega no seu laboratório e apresenta o seu namorado (Carlos Villagrán), que lhe estende a mão. Porém, o doutor nem nota a presença do casal e continua fazendo experiências, que consistem em derramar substâncias de um tubo de ensaio para um balde. Florinda coloca que quando seu tio faz suas experiências, se esquece do mundo. Carlos contesta, dizendo que ele está apenas pintando um vaso. Mas eis que, a cada pincelada, o objeto desaparece. Ramón fica faceiro por fazer o vaso desaparecer com a tinta, enquanto Carlos, sem perceber, começa a rir do doutor. Florinda coloca que ele já fez descobertas maravilhosas. Ramón consegue pintar todo o vaso, e exalta que criou o invento mais maravilhoso do mundo. O doutor percebe a presença de Carlos em seu laboratório. Florinda diz que ele é jornalista e Ramón se zanga. Carlos é expulso pelo doutor, que se recusa a informar as fórmulas de seus inventos a um jornalista. Florinda contesta, enquanto Ramón dá seus motivos por ter expulsado o rapaz. Ele pergunta à sobrinha o que traz na mão. Florinda responde que nada, e Ramón coloca o vaso invisível na mão de Florinda, que fica impressionada por sentir que segura algo. mas sem ver o objeto. Ramón diz que o verniz que inventou deixa os objetos invisíveis. Ele leva o balde com o verniz até a porta e começa a pintá-la. Ela vai desaparecendo a cada pincelada. Florinda observa espantada, enquanto segura o vaso invisível, e diz que seria terrível se o invento caísse na mão de algum espião. Enquanto isso, alguém espia da janela as ações de Ramón. O sujeito tenta se esconder, mas é visto pelo jornalista. Trata-se de seu Severiano Miron (Edgar Vivar), que segundo Carlos, é o "espião secreto mais famoso do mundo". Enquanto o jornalista lembra que ele deu uma entrevista para o jornal "Fofoca Requentada", Severiano começa a chorar. Ele reclama que como pode ser um espião, se todos o conhecem. Carlos diz que tudo é o preço da fama e lhe pede uma foto. Severiano diz que, pra conseguir uma foto dele, tem que falar com seu empresário. O espião deixa o local, enquanto Carlos vai para o outro lado. Dentro do laboratório, Florinda continua segurando o vaso invisível e Ramón termina de pintar uma das metades da porta. A sobrinha revela que acabou de ver o espião Severiano Miron. Ramón na hora percebe que se trata do espião secreto e tenta detê-lo. Ele acaba dando uma topada na parte da porta que acabou de deixar invisível. Ele sai e Florinda invoca Chapolin. O herói aparece pela janela. FIM DO PRIMEIRO BLOCO

Chapolin pinta um pedaço de pau com o verniz
            SEGUNDO BLOCO - Florinda diz que seu tio fez uma descoberta de valor incomensurável e de poder imenso. Ela pergunta o que tem nas mãos. Chapolin responde "dedos". Florinda deseja saber por que está com as mãos na posição de quem segura algo. Chapolin diz que é artrite. Ela diz que tem um vaso nas mãos e Chapolin toca na testa da moça. Ele tenta deixar a casa, alegando que tem um amigo psiquiatra muito bom, mas dá uma topada na porta invisível. Chapolin pergunta quem moveu a parede. Ela explica que a porta está fechada. Chapolin não acredita e dá outra topada na porta. Florinda entrega o vaso para Chapolin, que o segura. Ela bate na porta invisível. Ela diz que a porta e o vaso estão invisíveis. Quando ela revela que o herói segura um vaso, ele se assusta e o larga, o quebrando. Ela explica que o verniz inventado por seu tio torna os objetos invisíveis. Chapolin, com o balde do verniz, começa a fazer experiências. Ele pinta um pedaço de pau, o deixando invisível. As anteninhas de Chapolin detectam a presença do inimigo. O herói planeja agredi-lo com o pau que deixou invisível. Enquanto Chapolin se esconde, Carlos, do lado de fora, tenta entrar no laboratório, mas dá uma topada na porta. Florinda diz que Carlos é seu namorado. Chapolin explica que a porta é invisível e tenta provar se apoiando na porta. Mas ela está aberta, já que Florinda a abriu para Carlos entrar, e Chapolin vai direto ao chão. O jornalista continua não acreditando. Chapolin pega o pedaço de pau que pintou e pergunta a Carlos se ele enxerga o que traz na mão. Carlos pergunta se o herói está de fogo. O herói deixa claro que o jornalista não pode ver, mas pode sentir o objeto. Chapolin tenta acertar a cara de Carlos, mas o jornalista não sente nada. Chapolin se dá conta de que não segura nada, mas percebe que o pau está na outra mão e enfim Carlos sente o golpe. Carlos segura o objeto invisível e Chapolin e Florinda explicam sobre o verniz, o apontando. Carlos brada que o verniz é uma excelente notícia para o seu jornal e deixa o laboratório. Florinda tenta detê-lo, alegando que seu tio não quer que ninguém saiba da invenção, mas em vão.

O jornalista Carlos decide botar a boca no trombone
            Florinda pede que Chapolin tente agarrá-lo e o herói diz que irá alcança-lo dando um salto de dentro do laboratório para a janela lateral, no momento em que ele passar por lá. Mas Chapolin acaba indo parar numa lata de lixo, que traz consigo uma mensagem "obrigado por colocar o lixo em seu lugar". Ramón aparece e gosta de saber que finalmente aprenderam a jogar o lixo no lixo. Ramón coloca a marreta biônica, caída no chão, dentro da lata e entra no laboratório. O doutor e sua sobrinha aparecem na sala do laboratório, idêntica a do episódio "O Roubo do Anel de Brilhantes". Com o balde do verniz, Ramón pega um borrifador e começa a enchê-lo com a substância. Florinda diz que Chapolin não deteve Carlos, e Ramón coloca que também não achou o espião Severiano. Ramón, depois de dizer "sigam-me os loucos", usa o borrifador para fazer desaparecer um ramalhete de flores segurado por Florinda. Na primeira borrifada, o objeto some na hora.

Com o mata-moscas, os móveis desaparecem na hora
            Ambos se impressionam, e Florinda solta as flores, já que acaba se espetando. Ela diz que não sabe onde largou a planta. No momento em que ela diz que as flores podem ter caído na poltrona, Ramón se senta e sente sua poupança espetada. Foi ali mesmo que caíram as flores invisíveis. Ramón borrifa em uma das poltronas, e na hora ela desaparece. Florinda lembra que o invento é um perigo nas mãos de um bandido e sugere que Chapolin cuide dele. Ramón nega, colocando que apenas ele usará o invento. Ramón acaba dando uma tropada na poltrona e acaba novamente se espetando nas flores colocadas na poltrona. Florinda tenta convencer seu tio a deixar o invento com o Chapolin Colorado, mas Ramón não concorda. O SBT efetua o corte para o intervalo na hora errada, no momento em que o espião Severiano entra na sala do laboratório, ao mesmo tempo em que a clássica música de suspense do seriado começa a ser ouvida. FIM DO SEGUNDO BLOCO

Seu Severiano, o espião secreto mais famoso do mundo
            TERCEIRO BLOCO - Disfarçado de faxineiro, Severiano finge varrer o chão do local. Chapolin aparece e avisa que não há nada para ele espiar. Severiano diz que ali há uma tinta que torna invisível os objetos. O herói debocha, dizendo que não existe uma invenção daquelas, enquanto senta na poltrona invisível e até estica as pernas em cima dela. O espião diz que ele está sentado no ar e aí que Chapolin se dá conta. Severiano pergunta se Chapolin está convencido que existe a tinta que deixa tudo invisível. Chapolin, enquanto desconversa, senta na poltrona e acaba se espetando com as rosas invisíveis colocadas na poltrona. O herói alega que na casa tem pulgas que selecionam os lugares onde picam. Carlos aparece cumprimentando Severiano, mas o espião sai dizendo que não suporta a presença de jornalistas. Carlos diz que ninguém acreditou no que ele disse no jornal, e Chapolin alerta que ele poderia ter trazido o pessoal para uma demonstração. Chapolin faz pose para se sentar na poltrona invisível, mas erra o local e vai direto ao chão. O herói acaba topando nela. Carlos a sente com o tato. O jornalista diz que o tio de sua noiva o matará se ele o vir no laboratório. Chapolin sugere que ele se esconda atrás da poltrona e ele obedece. Mas ele se esconde atrás da invisível e é evidente que daquela maneira ele pode ser visto... Chapolin pede que ele vá atrás de outra poltrona e decide fazer cobertura para o jornalista se sentando, mas novamente se espeta nas rosas invisíveis. Ramón aparece e, refletindo melhor no que Florinda disse, resolve entregar o borrifador com o verniz para que Chapolin cuide. O herói reclama dizendo que não tem cara de mata-moscas e que aquilo pode ser útil para um lugar onde há pulgas. Ramón pergunta se há outra além de Chapolin, que se zanga. Chapolin diz que toda vez que ele se senta na poltrona, uma pulga o pica, e ele borrifa o verniz no móvel a fim de desaparecer a dita pulga. Mas acaba evidenciando o jornalista, que está escondido. Ramón novamente expulsa Carlos de seu laboratório, lhe mostrando por inúmeras vezes um cartão vermelho. Severiano aparece disfarçado de leiteiro, trazendo consigo um suporte com garrafas de leite, e deseja ver o "mata-moscas" com o verniz. Chapolin não lhe entrega e borrifa o invento no espião, que desaparece. Depois, Ramón pergunta se Chapolin o emagreceu com o mata-moscas e o herói diz que ele emagreceu tanto que desapareceu. Ramón diz que o herói o deixou invisível. Florinda aparece e mostra que a metade da porta pintada ficou visível novamente. Chapolin deduz que o efeito do verniz seja temporário.

Chapolin está prestes a duelar com o espião invisível
            Ramón vai tentar esconder a fórmula antes que o espião a encontre, mas percebe que alguém trancou a porta por fora. Severiano, invisível, diz que foi ele quem trancou resolve procurar a fórmula por todos os cantos do laboratório, começando pelas gavetas. Ramón diz que o espião está dentro do laboratório e Chapolin tenta arrombar a porta por diversas vezes, sem sucesso. Ramón diz que com mais 510 golpes, ela cai. O espião retira tudo de dentro das gavetas, desde caveiras até livros, mas sem encontrar a fórmula. Florinda lembra que a janela está aberta e Chapolin sugere que ela seja fechada, pois pode entrar um ladrão. Ela diz que Chapolin pode entrar por lá e pegar o espião invisível. Severiano, do lado de dentro, ameaça virar tudo do avesso caso não digam onde está a fórmula. O espião invisível começa a derrubar tudo, enquanto Ramón e Florinda permanecem aflitos. Chapolin entra no laboratório pela janela e o espião diz que nunca o herói terá condições de enfrentá-lo. Enquanto Chapolin diz que não foi derrotado nunca, jamais, Severiano lhe acerta com uma das gavetas e ri triunfalmente. Chapolin tenta acertá-lo com a marreta, mas a princípio acerta o vazio, enquanto o espião continua rindo. Chapolin dá um golpe surpreendente por trás e acerta Severiano. O espião tenta tomar a marreta de Chapolin, que tenta segurá-la. Os dois disputam a marreta. O herói a joga pela janela e garante que pode pegá-lo de mãos limpas. O espião acerta pontapés no traseiro de Chapolin, que revida com um coice, atingindo Severiano. Chapolin puxa o cabelo do espião e lhe dá uma gravata. O herói enfia o dedo no olho de Severiano e começa a pegá-lo de maneira a carregá-lo. Severiano, implorando, garante que Chapolin não lhe agüentará. Chapolin se esforça para carregá-lo e consegue levantar o espião, fazendo um esforço sobrenatural. Até que Chapolin não agüenta e acaba jogando Severiano pela janela. De dentro da sala, Ramón fica apavorado com a possibilidade de ter sua fórmula roubada, enquanto Florinda lhe pede calma. O doutor se senta na poltrona invisível, mas ela reaparece. Ramón deduz que o espião voltará a ficar visível. Carlos vai passando enquanto Chapolin diz a Severiano, ainda invisível, que da próxima vez será pior. A lata de lixo em frente à janela está caída. Quando Carlos o chama pelo nome, eis que Severiano reaparece caído em cima da lata. O jornalista ajuda o espião a se levantar e diz que deseja fazer uma entrevista com ele. Antes da imagem escurecer, dá para notar o espião irritado com o jornalista. FIM DO EPISÓDIO

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