domingo, 10 de janeiro de 2016

Chespirito, o admirador dos grandes clássicos



          
            Como todos sabemos, Chespirito gosta muito de um grande clássico da Literatura Universal, dos grandes clássicos do cinema e de biografias dos grandes vultos da história do mundo,  eu venho falar sobre isso. eu resolvi deixar um pouco de lado as reclamações e as manifestações e ser um pouco mais light. Conforme dito acima, vou falar sobre os clássicos da Literatura Universal, sobre os grandes clássicos do cinema e também sobre as biografias dos grandes vultos da história do mundo interpretados por Chespirito y sua turma. Vamos começar por um de meus favoritos:

A fortuna de Frederick Chopin


* Roberto Bolaños: Frederick Chopin / Chapolin
* Florinda Meza: Aurora (Jorge) / A jovem rica
* Carlos Villagrán: Fiel mordomo de Chopin / Fiel mordomo da jovem
* Edgar Vivar: Notário público / Pai da noiva
* Rubén Aguirre: Conde italiano

            Neste maravilhoso episódio Chespirito interpreta o inesquecível pianista Frederick Chopin, que nos deixou um legado de obras imortais.
            Claro que Chespirito interpretou com seu toque cômico de sempre, porém, mostrou uma realidade que até hoje permanece intocável. Uma situação absurda que infelizmente acompanha a humanidade há milhares de anos: o interesse financeiro.
            O episódio começa quando um conde italiano está na casa de sua jovem noiva, dizendo-se apaixonado. Porém, o pai da jovem é totalmente contra o casamento, pois tem certeza que o conde só está com ela por dinheiro, pois a jovem é herdeira de vinte milhões de cruzados. Porém, ele jura de pés juntos que casaria-se com a jovem mesmo que ela não tivesse onde cair morta.
            A situação fica um pouco tensa e o Chapolin é chamado para intervir e resolver o caso. Ele percebe o mesmo que o pai da noiva e começa a contar a história do pianista.
            Nesta história, Chopin é apaixonado por uma jovem escritora que, por haver problemas em entrar no mundo da literatura por ser mulher, resolveu vestir calças e se chamar Jorge. Esse amor de Chopin é correspondido até certo ponto pela jovem.
            Ao saber que está terminalmente doente, Chopin faz o testamento beneficiando universalmente o seu fiel mordomo.
            Quando o notário público chega à residência do pianista para que o mesmo leia e assine o testamento, Aurora lê o testamento e se assusta ao ver que Chopin deixara toda sua fortuna para o rapaz. Chopin pergunta-a se importa que tenha feito isso. Ela responde que não e beija o mordomo.
            Frederick olha para a câmera e a história chega ao fim.
            O Vermelhinho então faz a observação de sempre existir o fator financeiro e o conde reafirma que se casaria com a jovem sendo rica ou pobre.
            O pai da jovem resolve testar o rapaz dizendo que também deixara toda sua fortuna para o mordomo. Ele na mesma hora sai dizendo que tem assuntos a resolver.
            A jovem começa a chorar e logo o pai dela também. Chapolin diz que sua filha arrumará um partido melhor. Porém, claro que o senhor não estava chorando pelo rapaz ter ido embora. Chapolin lhe pergunta então qual o motivo e ele diz que é por causa do mordomo que ouviu quando disse ter deixado a fortuna para ele e acabou caindo morto. 

A fortuna de Frederick Chopin: um grande clássico do Chapolin 

De acordo com o diabo


Roberto Bolaños: Fausto / Chapolin
Florinda Meza: Margarida / Filha do cientista
Ramón Valdez: Diabo / Cientista

Rubén Aguirre: Noivo da Margarida / Noivo da filha do cientista


Mais uma vez a ambição impera no enredo. Neste episódio maravilhoso, um homem ficou noivo da filha de um cientista, porém, há um interesse por trás desse noivado.
            O cientista é um homem desconfiado e com o pé atrás com o noivo da filha. Diz para a menina que durante sua ausência ninguém deve entrar em seu laboratório.
            Ele está procurando um parafuso de tamanho mínimo e muito importante para a finalização de um de seus inventos.
            Nesta hora, o noivo da jovem aparece e a mesma lhe pede ajuda para encontrar o tal parafuso. Ele diz que vai ajudar e diz que assim aproveita para conhecer o laboratório.
            A jovem não tem coragem de dizer a ele que o pai não quer que ele entre lá e chama o Vermelhinho para ajudá-la.
            O Chapolin tenta ajudar e acaba descobrindo o sujeito tentando sair da casa, carregando consigo os planos do velho.
            Chapolin lhe dá uma surra e começa a contar-lhe a história de Fausto, um homem velho que era apaixonado por uma jovem e com certeza faria qualquer coisa para conseguir seu amor – até mesmo um pacto com o diabo.
            Ele pede ajuda a alguém para lhe retirar alguns anos de idade e lhe tornar jovem e poderoso. O diabo aparece e lhe garante que poderá lhe tirar alguns anos de idade e mais, lhe dará poder para fazer o que quiser na vida, se em troca assinar um contrato. Sem pensar e nem ao menos ler, Fausto assina esse contrato.
            Fausto agora tem nas mãos uma espécie de varinha mágica chamada ‘chirrin-chirron-do-diabo’ que lhe dá poder sobre todas as coisas do mundo.
            Só que mesmo ele tendo esse poder, Margarida é noiva e não quer saber dele como homem, somente como amigo.
            Ele percebe isso e diz que de nada adiantou ter aquele poder nas mãos. Neste momento, o diabo reaparece e diz que para ele serviu, e, para levar Fausto ao inferno, pois assim estipulava o contrato assinado. Fausto utiliza o poder para fazer desaparecer o contrato. O diabo começa a chorar e a história termina.
            Chapolin diz que Fausto apenas se salvou por haver se arrependido, e o jovem ambicioso também se afirma arrependido.
            Nesse momento o cientista aparece com o invento finalmente concluído nas mãos e vê-se que é o ‘chirrin-chirrion-do-diabo’ da história. Porém, ele diz que só falta saber pra que serve. 

De acordo com o diabo: um dos episódios de maior lição de moral da série 

A vendedora de flores 

Roberto Bolaños: O ricaço / Chapolin
Florinda Meza: Lisa, a vendedora de flores
Rubén Aguirre: O amigo do ricaço / ‘Pancho’

Horácio Bolaños: O mendigo pai da vendedora de flores / O ladrão


    Há um filme intitulado ‘My Fair Lady’ que conta a história original.
            O episódio começa com um homem que confunde um senhor com seu ‘amigo’ Pancho, e o acaba assaltando.
            O Chapolin é chamado, dá uma lição no vagabundo, o manda embora e o pede que arrume uma maneira mais decente de ganhar a vida.
            O senhor repreende o Vermelhinho por ele haver deixado o homem sair numa boa. Porém, Chapolin crê na recuperação do vagabundo e começa a contar a história da vendedora de flores, uma jovem sem oportunidade que vendia flores nas ruas e que, segundo um ricaço que gostava de estudar o comportamento das pessoas, poderia modificar seus padrões de conduta se alguém fizesse algo por ela.
            Esse ricaço resolve levá-la para casa e fazer um teste com ela, apostando com um amigo que conseguirá transformá-la em uma verdadeira dama.
            O amigo porém não crê na possibilidade, mas aceita a aposta.
            O ricaço pede um prazo de seis meses para que se constate o resultado definitivo.
            Passa-se o tempo combinado e o amigo volta. E conforme o ricaço havia dito, a florista se transforma em uma verdadeira dama. Porém, quando ele pergunta ao ricaço almofadinha se deu muito trabalho conseguir aquela maravilha, vê-se que o mesmo se transformou em um jeca. A história termina.
            Conclusão: ela adquiriu os bons hábitos dele e vice-versa.
            Chapolin pergunta se o assaltado percebeu a moral da história; se percebeu que nós podemos mudar. Ele dá razão ao Chapolin e nesse momento aparece uma florista e ele compra uma flor, porém paga com dinheiro grande e a mesma não lhe dá o troco, achando que era gorjeta e sai. O senhor fica ‘furioso’ e Chapolin dá um ar de riso. 

 versão 4


A romântica história de Juleu e Romieta


Roberto Bolaños: Chapolin
Florinda Meza: Romieta (Julieta)
Carlos Villagrán: Juleu (Romeu)
Ramón Valdez: Sr. Capuleto

Rubén Aguirre: Vizinho dos Capuleto


  Esperei cinco anos para conhecer o final deste episódio e garanto, que no milagroso dia de sua exibição, fora o dia mais feliz de minha vida.
            Este episódio começa quando Juleu se atrasa para deixar sua noiva em casa. Assim que chegam na casa de Romieta, são recebidos pelo pai da jovem. Ela o apresenta ao pai como seu novo noivo. Quando diz seu nome o pai se desespera: Juleu Montéquio (na parte um do episódio o nome é traduzido como ‘Montesco’).
            O casalzinho não sabe que suas famílias vivem em guerra de morte há anos. Juleu pergunta ao Sr. Capuleto se não há um modo de terminarem suas diferenças e o mesmo afirma que poderiam esquecer que o avô de Juleu havia assassinado o seu; que o bisavô de Juleu havia assassinado o seu; que o tataravô de Juleu havia assassinado o seu, porem, nunca poderiam esquecer que os Montéquio torciam pelo Palmeiras e os Capuleto pelo América. Daí nasce uma situação divertida, cuja diversão acaba quando o Sr. Capuleto entra em casa impedindo-o de voltar a ver sua filha.
            Juleu chama o Chapolin para ajudá-lo. O Sr. Capuleto o vê e pede que se case com sua filha antes que Juleu o faça. O Vermelhinho aceita, porém, nisso há uma idéia brilhante por trás: pedir permissão ao Sr. Capuleto para se casar com Romieta em outra cidade e estando longe, quem se casaria com ela seria Juleu.
            Os dois armam um plano para contar a idéia a Romieta, porém são surpreendidos pelo pai da jovem.
            Uma semana se passa. Chapolin e Juleu voltam à casa de Romieta. Porém, Romieta está dando bola para um vizinho. Juleu fica enciumado e diz que vai matá-los.
            O Chapolin trata de acalmá-lo dizendo que Romieta está apenas querendo lhe passar um trote.
            Juleu desconfia que Romieta só lhe quer por saber que ele ganhou vinte e cinco milhões na loteria, mas Chapolin diz – sempre com aquela veia cômica – que ela se casaria com ele mesmo sabendo que os vinte e cinco milhões ele ganhara trabalhando.
            Eles começam uma tentativa de fazer uma serenata para Romieta. O vizinho ajuda e eles cantam uma música que ficou para a história da série: ‘Taca La Petaca’.
            Romieta sai e Chapolin começa a ensinar Juleu como fazer um belo poema para a noiva, porém, este diz tudo errado, fazendo com que Romieta fique irritada e jogue um balde d’água que acaba caindo no Chapolin.
            O vizinho tem uma idéia que pode solucionar o problema de Romieta: ela se fazer passar por morta. Ele diria a seu pai que ela morreu de amor ao saber que nunca poderia casar-se com Juleu.
            O plano é posto em prática. Chapolin e o Sr. Capuleto acabam duelando e nisso, o Sr. Capuleto bate em Juleu e Chapolin acha que ele morreu.
            Romieta levanta e diz que ele não podia ter feito isso. Ele se assusta e pergunta se ela também não estava morta. E o vizinho explica tudo.
            O Sr. Capuleto se arrepende e diz que vai terminar cm o ódio entre as famílias e que vai dar permissão para que ela se case com quem quiser, mas ela diz que ele já matou quem ela mais queria.
            Nesse momento Juleu levanta, mostrando estar vivo. O Sr. Capuleto aperta a mão do vizinho. Juleu e Romieta se abraçam.
            Neste momento, o Vermelhinho faz um pequeno discurso e o episódio termina.
            Com certeza a obra mais linda de Chespirito.
            Roberto Bolaños ganhou o apelido de Chespirito de um amigo por considerá-lo tão genial quando o inesquecível dramaturgo William Shakespeare, autor do clássico original ‘Romeu e Julieta’.

O alfaiatezinho valente

Roberto Bolaños: O alfaiate plebeu / Chapolin
Florinda Meza: Princesa
Ramón Valdez: Alfaiate / Um dos três demônios
Rubén Aguirre: Primeiro Ministro do Rei / Um dos três demônios
Carlos Villagrán: O Rei / Um dos três demônios
Angelines Fernández: Uma das aldeãs do castelo do Rei
Edgar Vivar: O gigante

Horácio Bolaños: Um dos vendedores da aldeia


            Este episódio é um pouco complicado comentar, sendo que o Brasil não conhece seu final.
            Chapolin começa a contar a seu público – desta vez sem situação especial – a história do alfaiatezinho valente.
            O Rei de Tontolândia não é o que poderíamos dizer: nooooossa, como é inteligente, mas dá pro gasto.
            Ele tinha uma filha, que vivia infeliz por ter que passar a vida atrás dos muros do castelo.
            Um dia, resolver fugir para conhecer a vida na aldeia e acaba se apaixonando por um alfaiate plebeu.
            Porém, se seu pai soubesse, só Deus sabe o que poderia acontecer.
            Sempre quando ela quer ir à aldeia, arruma roupa de uma plebéia com uma das aldeãs que vai ao castelo lavar a roupa. A aldeã tem medo que o Rei descubra, mas atende sempre ao pedido da jovem princesa.
            O alfaiate não pára mais de pensar na jovem. E até deixa o trabalho de lado por conta disso, mas sempre acaba levando esfrega do patrão.
            O patrão descobre que o tecido que ia fazer uma roupa encomendada pelo Rei desapareceu, provavelmente roubado por três terríveis homens conhecidos como três demônios. Desespera-se, pois sabe que se não fizer a roupa, o Rei mandará cortar sua cabeça sem nem ao menos investigar.
            Então, tem uma idéia aparentemente brilhante: convencer a todos que existe um tecido que somente os inteligentes podem ver.
            Com esse ‘tecido’, resolve começar a confeccionar a roupa do Rei. Com tudo pronto, ele vai entregar a ‘roupa’ ao Rei. E para que o Rei não passe o ridículo e para que seus súditos e seu Primeiro Ministro não sejam chamados de burros, todos decidem dizer que vêem a roupa e que a mesma é linda e lhe cai muito bem.
            Eles começam a dar umas voltas pela aldeia e claro, ninguém vê a ‘roupa’.
            O Primeiro Ministro e mais alguns homens vão à alfaiataria para tirar satisfações. Os três demônios voltam e todos saem correndo. O alfaiate-chefe consegue fugir.
            Um gigante consegue derrotar os três demônios e todos acham que fora o alfaiate.
            Acham que devem pedir mais um favor a ele: derrotar um gigante que anda pelas redondezas. Porém, o Rei acha que é mentira, pois segundo ele, gigantes não existem.
            Neste momento, a Princesa grita. O Rei e o Primeiro-Ministro se assustam. Mostra-se a princesa cara-a-cara com o gigante. Ela desmaia e o gigante estende a mão para pegá-la.
            Infelizmente o Brasil só conhece a história até aqui. 

O ovo de Colombo

Roberto Bolaños: Cristóvão Colombo / Chapolin
Florinda Meza: A Rainha Isabel / Uma jovem que estava na reunião
Ramón Valdez: O Rei Fernando / O pai da jovem que também estava na reunião
Rubén Aguirre: Um dos navegantes junto à Colombo / O astronauta
Carlos Villagrán: O empregado do castelo dos Reis / Um dos que estavam na reunião

            
            Começa quando o astronauta está tentando convencer uma equipe que tem condições de viajar.
            Ninguém leva fé em seu projeto e ele chama o Chapolin para ajudá-lo. O Vermelhinho diz que deveriam ter fé nele e começa a contar a história de Cristóvão Colombo.
            Na história, Colombo é um navegante aventureiro que quer encontrar uma rota para às Índias. Porém, não tem dinheiro para custear a viagem e pede à Rainha Isabel. A Rainha, por sua vez, penhora as jóias da coroa para custear esta viagem, deixando o rei Fernando furioso.
            Passam-se sete meses e Colombo volta com algumas descobertas: duas garotas, um pouco de tabaco e um pássaro falante; e acha que descobriu a América.
            Pergunta para o Rei se o mesmo é capaz de equilibrar um ovo na cabeça. O Rei diz que ninguém pode e Colombo quebra um ovo na cabeça do Rei, mostrando que ‘qualquer um pode fazer’. A história termina aí.
            Enquanto Chapolin contava a história, o astronauta iniciou a viagem que tanto desejava.

Branca de Neve e os Sete Anões


Roberto Bolaños: Anão Dunga / Chapolin / Chaves
Florinda Meza: Branca de Neve / Pópis
Rubén Aguirre: Anão Mestre / Professor Girafales
Edgar Vivar: Rei / Anão Feliz / Nhonho
Horácio Bolaños: Anão Atchim
Maria Antonieta de Las Nieves: Rainha / Chiquinha
Carlos Villagrán: Lenhador / Anão Dengoso / Quico
Ramón Valdez: Espelho da Rainha / Anão Zangado
Angelines Fernández: Rainha após a transformação

Ricardo De Pascual: Anão Soneca

?: Rainha ao fim do episódio

             Começa quando a turma do Professor Girafales não quer ter aula e pede para que o querido Professor Girafales lhes conte uma história. Ele diz que não sabe contar histórias e as crianças chamam o Chapolin.
            Ele diz que vai relatar um conto de fadas e começa a contar a história de Branca de Neve e os Sete Anões.
            Começa quando o Rei morre deixando sua filha sozinha nas mãos da madrasta. Ela é uma mulher muito má que faz da vida da pobre Branca de Neve um verdadeiro inferno.
            Quando o espelho diz que a mulher mais bonita do reino é Branca de Neve, a rainha manda o lenhador para matá-la. Ele não atende o pedido e leva um coração quente de um cervo para a rainha dizendo ser o dela.
            Ela manda o coração para ser analisado em um laboratório e descobre não ser o de Branca de Neve.
            Agora a missão do espelho é dizer a ela uma fórmula para parecer uma velhinha inofensiva para se aproximar de Branca de Neve sem ser reconhecida.
            Ela vai até a casa que a jovem está morando e lhe dá uma maçã com uma fórmula venenosa. O espelho diz que um príncipe ou um herói que bem pode ser colorado, dando um beijo na jovem, pode fazer com que ela acorde e a Rainha se transformaria em algo que nem ele sabe exatamente o quê, e nem o brasil, que só conhece a história até aqui.
          

Branca de Neve e os Sete Anões: um episódio clássico e inesquecível 

Até tu Brutus
Roberto Bolaños: Júlio César / Chapolin
Florinda Meza: Cleópatra / A jovem amante dos bandidos
Ramón Valdez: Brutus / Tripa-Seca
Carlos Villagrán: Marco Antônio / Quase-Nada
Rosita Buchó: Artrites / A jovem empregada

 Uma jovem é amante de dois dos mais perigosos bandidos das redondezas: Tripa-Seca e Quase-Nada.
            Os dois telefonam-lhe e ela, sem perceber, marca um encontro com os dois na mesma hora e dia em sua casa. Quando percebe o erro, já é tarde demais para voltar atrás. Chama o Vermelhinho para ajudá-la e o mesmo acaba se envolvendo em problemas, quando os dois se encontram na casa e começam a trocar tiros.
            Porém, ele acha, de imediato, uma saída perfeita: se fingir de morto para assustar os dois. Assim, começa a fingir estar sendo baleado e depois se joga no sofá como se estivesse morto.
            Depois ele começa a contar a ela a situação que Cleópatra passou por paquerar a todos que aparecessem.
            A história começa e logo Júlio César chega ao recinto de Cleópatra. Ela tenta seduzi-lo para salvar seu povo, por ele haver ganho a guerra e ter que cobrar o imposto de guerra. Ele diz que vai vender as pirâmides e para que o comprador não percebesse ser um artigo roubado, pintaria de outra cor.
            Logo Marco Antônio chega trazendo a Júlio César que há uma conspiração para assassiná-lo.
            Cleópatra pede informações ao avô, do avô, do seu avô para descobrir quem queria matá-lo e descobre que ele será assassinado por Brutus.
            Resolvem contratar um guarda-costas para Júlio. Depois de alguns minutos, Júlio descobre que o ‘guarda-costas’ na verdade é o Brutus.
            Cleópatra tenta seduzir os três: Júlio; Marco; Brutus. Mas acaba sem ninguém. Brutus vai atrás de Júlio. Cleópatra vai para o canto sozinha e a história termina.
            A jovem promete ao Vermelhinho que nunca mais voltaria a paquerar, mas acaba perguntando o que ele vai fazer à noite.

O pintor 
Roberto Bolaños: Leonardo da Vinci / Chapolin
Florinda Meza: A empregada
Rubén Aguirre: O pintor
Edgar Vivar: Lorenzo de Médici / General Vivar

 no Brasil, possui duas dublagens. A primeira e mais clássica não é mais exibida, já a segunda e a mais comum
            Conta a história de um pintor que tem seus dois quadros principais estragados pela empregada, que achou que eram manchas horríveis de tinta e decidiu passar um pano para removê-las.
            Um desses quadros deveria ser entregue ao General Vivar naquele dia, senão ele seria fuzilado. Chama o Chapolin para ajudá-lo e o mesmo começa a contar-lhe a história de Leonardo da Vinci, que tinha um problema idêntico ao dele, pois sua empregada destruiu o quadro de Lorenzo de Médici, que deveria ser entregue naquele dia.
            A conselho da própria empregada, ele pega a sua mais conhecida obra-prima, que ainda estava em confecção (faltava o rosto) – o famosíssimo quadro da Mona Lisa – e começa a pintar o rosto de Médici. Leonardo entrega-lhe e diz que não sabe por que, mas tem a impressão de haver posto a perder sua obra-prima. A história termina.
            O pintor diz ao Chapolin que esta solução não lhe serve. Primeiro, porque ele não possui um quadro ao qual falte apenas o rosto e depois, não seria capaz de pintar um quadro em poucos minutos, como fez Leonardo.
            O General Vivar chega e exige o retrato. Chapolin entrega-lhe o retrato do pai do pintor. O mesmo se desespera e diz que aquele não é o retrato do General. Chapolin diz que é idêntico ao General. O pintor pergunta onde está a semelhança. E Chapolin vira o quadro de ponta-cabeça mostrando a real semelhança com o General. Termina o episódio com a famosíssima frase: ‘Não contavam com minha astúcia’.

O show deve continuar
Roberto Bolaños: Charlie Chaplin / Stan Laurel / O mendigo / Guilherme Tell / O caipira / O Oficial Pinkerton / Napoleão Bonaparte / O pai do Noivo / Salomão / Gene Kelly / Chapolin

Florinda Meza: A empregada maluca / A taberneira / cio-ciosan/josefina/ carol burnett/ a empregada

Carlos Villagrán: O professor aloprado / O cliente do café-bar / O desconfiado de ‘Deus Lhe Pague’ / Um dos heróis do Velho-Oeste / O Marechal da Guerra de Napoleão / Um dos seguidores de Salomão

Rubén Aguirre:  O bandido / Um dos brutamontes da história de Sancho e Quixote / O governador / Um dos heróis do Velho-Oeste / O jovem que queria casar-se / O General rival da guerra de Napoleão

Edgar Vivar: Oliver Hardy / Sancho-Pança / O namorado da Oriental / Duque de Wellington / Um dos seguidores de Salomão

Angelines Fernández: A taberneira

Ramón Valdez: A Pantera Cor-de-Rosa / Dom Quixote / O Ministro do Governador / O pai da jovem que queria casar-se

Maria Antonieta de Las Nieves: Walter Tell / A esposa do Oficial Pinkerton / A Rainha de Sabá / A jovem que queria casar-se

            Para terminarmos, vou falar sobre um episódio maravilhoso que possui seis partes, somando mais de duas horas. Este é um episódio especialíssimo. Porém, não vou detalhar as histórias. Vou falar brevemente sobre este episódio.
            No Brasil, são exibidas as partes: 2; 3; 4; 5 e 6.
            O empregado de um set-cinematográfico chama o Chapolin para lhe mostrar as obras que ali nasceram, pois quer se despedir do local que logo seria derrubado para a construção de um condomínio. 

            No segundo episódio, é mostrado um filme divertidíssimo da ‘Pantera Cor-de-Rosa’. Depois uma segunda comédia de Charlie Chaplin. Depois a história de uma empregada maluca que faz uma revolução em um escritório. Finaliza o episódio com mais uma comédia de ‘O Gordo e o Magro’. 

Ramón Valdez interpreta aqui a Pantera Xerife 

            No terceiro episódio conta a história de um velho que pede esmolas na rua sem ter a menor necessidade disso. Depois, um grande clássico da Literatura Universal: Dom Quixote e Sancho Pança. Para fechar esta parte três, uma das histórias mais conhecidas do mundo: Guilherme Tell. 

Guilherme Tell: uma das histórias mais conhecidas do mundo 

            No quarto episódio da saga, são mostradas mais três histórias hilariantes. Primeiramente um episódio meio esquisito e sem história de dois heróis do Velho-Oeste que fazem de um pobre caipira seu tiro ao alvo.
            Depois uma clássica história de uns orientais, cujo Oficial Pinkerton, que é casado, apaixona-se pela noiva de um grandalhão.
            Para finalizar, a história de Napoleão Bonaparte. 

Napoleão Bonaparte: um dos filmes mais divertidos da saga 

            No quinto episódio, mostra-se uma história bem divertida sobre dois jovens que querem conseguir permissão dos pais para casar.
            Depois, uma das histórias bíblicas mais conhecidas: ‘Salomão e a Rainha de Sabá’.
            Para finalizar, um dos maiores clássicos do cinema: ‘Cantando na Chuva’. 

Cantando na chuva: um dos maiores clássicos do cinema 

            No sexto e último episódio da saga, são  mostrados dois filmes: ‘A Dama das Camélias’ e ‘Quo Vadis’.
           
            o bloco final da sexta parte apresenta uma das mais emocionantes canções do seriado chapolin. 

Ramón Valdez cantando Cacaro: um dos momentos mais marcantes da saga 

            Ao fim dessa saga maravilhosa, há uma cena bastante forte e emotiva envolvendo o empregado do cinema e nosso querido Chapolin, quando falam mais uma vez sobre a destruição do set para a construção de um condomínio. Os dois conversam, depois se abraçam e saem. As luzes do set se apagam. De fundo, uma música triste enquanto as luzes se apagam toca, pondo fim ao episódio. 

Um momento raro na série: um abraço carinhoso ao final de uma cena triste 

            Bem, como sempre aquele apelo aos fãs de Chapolin. Queremos tê-lo de volta, e temos que agir em favor de nossos direitos. entrem na página do facebook: se diz fã de chapolin, vamos fechar o cerco do sbt e fazer com que todas estas divertidas histórias citadas acima voltem a serem exibidas como sempre deveriam ter sido.

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