segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

TEM UMA MOSCA NO MEU CAFÉ[1977]
Resumo do entremés inédito exibido no dia 25/11/2006

Fotos: Alma Negra
            Num restaurante, um cliente (Edgar Vivar, idêntico ao personagem Dr. Delgadinho, que aparece no episódio em que Seu Mundinho acredita ser o Chapolin Colorado) se queixa com a garçonete (Florinda Meza) de que há uma mosca em seu café. Ela implora que Edgar não levante a voz, mas ele berra ainda mais, retrucando que na próxima vez, ao invés de mosca, irão lhe trazer um elefante voador. O gordinho pede a conta e Florinda diz que fica por conta da casa. Edgar insinua que ela está tentando suborná-lo. A garçonete avisa que a casa paga a conta para lhe pedir desculpas e ainda lhe oferecerá de graça um copo de conhaque. Edgar aceita, enquanto que, da mesa do lado, Dr. Chapatin e seu amigo velhinho (Carlos Villagrán, idêntico ao Professor Baratinha de "O Extrato de Energia Volátil" e ao velhinho do episódio do Seu Mundinho) observam tudo.

O sósia do Dr. Delgadinho se irrita com a mosca no café
            Chapatin diz que é fácil comer no restaurante sem pagar a conta. O outro velhinho concorda e vai embora, deixando Chapatin falando sozinho (este explicava que era só conseguir uma mosca para sair sem pagar). Florinda pergunta se Chapatin não quer mais alguma coisa. Ele pede uma mosca e se atrapalha todo. O doutor resolve deixar o restaurante, e a garçonete lembra que falta a conta. Chapatin agradece, dizendo que já tem. Ela pergunta se Chapatin sairá sem pagar a conta e o médico diz que não tem dinheiro. Ela diz que terá de deixar um objeto de valor como garantia. Chapatin lembra de seu acendedor. A garçonete pergunta se ele quer que ela chame a polícia. "Mas sem cebola, por favor", completa o médico.

Chapatin tenta fugir sem pagar a conta
            Chapatin logo volta atrás, avisando que é uma brincadeira, e pede para que Florinda lhe traga um café. A garçonete adverte que irá avisar o porteiro do restaurante, atenta para o caso de alguém querer sair correndo. Chapatin arrasta sua cadeira até onde está o gordinho pedindo pela mosca de seu café. Ele diz que a garçonete já levou. Edgar arrasta a cadeira até a mesa de Chapatin sugerindo que uma barata seja utilizada, mas que Chapatin terá que consegui-la. A garçonete passa e os dois disfarçam. Chapatin arrasta a cadeira e pergunta se o gordinho tem alguma pulga, e ele diz que em sua casa há um cachorro salsicha.

Chapatin e Edgar: meu reino por uma mosca
            Chapatin arrasta a cadeira de volta a sua mesa e encontra Carlos, que diz ter conseguido uma mosca e que está na mão. Chapatin pede que o velhinho lhe dê a mosca e Carlos abre a mão. A mosca foge. Chapatin se irrita com Carlos, que reconhece o erro de ter trazido uma mosca viva. Chapatin recomenda que ele traga da próxima vez uma mosca otária.

O sósia do Professor Baratinha consegue uma mosca viva, mas a deixa escapar
            A garçonete traz o café de Chapatin. "E pra quê?", pergunta o médico. Carlos pede um para ele também. Chapatin enxerga uma mosca pousada no ombro de Carlos e lhe acerta um tapa na tentativa de matá-la. Ela voa em direção á Edgar, que também leva um tapa de Chapatin. Edgar se irrita e ameaça bater em Chapatin. Carlos chega por trás e dá um tapa no ombro do médico, alegando que a mosca estava paradinha em seu ombro. Chapatin devolve o tapa em Carlos, também dizendo, ironicamente, que a mosca estava em seu ombro. Chapatin pede que Carlos não se mova e acerta o rosto do velhinho por seguidas vezes. Carlos diz que está com um torcicolo. A mosca voa em direção à mesa de Edgar. Chapatin vai atrás e derruba a mesa. O médico anda de quatro, vai parar embaixo da sua mesa, e a derruba também ao se levantar. A garçonete aparece e vê a bagunça formada. Chapatin diz que é um tique-nervoso que tem ao tomar tanto café. Ela se queixa dizendo que acaba trabalhando dobrado e se abaixa para recolher os objetos atirados no chão. A mosca pousa no traseiro de Florinda. Chapatin faz menção de que irá acertar um tapa naquela região, mas logo ele muda de idéia.

Aí não pode, né doutor?
            Chapatin dá um tapa em Edgar, que tenta revidar. Chapatin se abaixa e Carlos leva o tapa. O médico se dirige até a porta do restaurante e acerta o rosto de um senhor (Horácio Gómez Bolaños), que pergunta porque que Chapatin lhe bateu. Edgar responde que eles estão atrás de uma mosca para colocar no café e assim podem sair do restaurante sem pagar a conta. O senhor acha a idéia boa, mas logo completa dizendo que é o dono do restaurante. Chapatin sente coisas.

O plano é relatado à pessoa errada
            Horácio pede que Florinda chame a polícia. Carlos implora que não e decide entregar o seu relógio para pagar a conta. Edgar também dá seu relógio ao dono do restaurante. Chapatin, curiosamente, não paga nada. Carlos convida Chapatin para deixar o restaurante e o médico avista uma mosca. Chapatin, de toda a forma, tenta matá-la, enquanto Carlos o puxa para ir embora. FIM DO ENTREMÉS

Nenhum comentário:

Postar um comentário