terça-feira, 12 de janeiro de 2016


Curiosidades

Os Hóspedes do Senhor Barriga, parte 2 – No terceiro bloco do episódio, quando o Chaves e o Nhonho já estão de pijama (que solidão irá sentir lá dentro) e após o Chaves dizer que estava disfarçado de Nhonho:

Procurando o boliche
Nhonho – Vamos dormir!
Chaves – Assim cedo?
Nhonho – Sim, eu gosto de dormir cedo assim, e daí? Vem pro beliche! O que você quer?
Chaves – To procurando o boliche, a bolacha, o que você falou aí.
Nhonho – Eu disse: BELICHE! Essas caminhas assim se chamam be-li-che.
Alguma boa alma subiu a saga da Casa do Senhor Barriga, em espanhol, no YouTube e pude sanar algumas dúvidas em relação as falas originais.
Pois bem, na fala original o Nhonho chama o Chaves para a “litera” (beliche em espanhol):
Ñoño – ¿Que buscas?
Chavo – La luz de la linterna, lo que dice.
Ñoño – Dice: LITERA! Essas camitas son se llaman li-te-ra.
O Chaves estava procurando a luz da lanterna.

o ano novo de chaves:

Seu Madruga – Isto vai esquentar a goela e o bucho!
Bruxa do 71 – Seu Madruga!
Seu Madruga – Eu disse “bucho”, não foi “bruxa”.
Eu tinha criticado a adaptação da GABIA, na minha coluna anterior, que foi a seguinte:
Seu Madruga – Está ótimo para animar a festa!
Bruxa do 71 – Seu Madruga!
Seu Madruga – Eu disse “festa”, não disse “velha”.
Adaptação essa muito podre por sinal. O diálogo original é esse:
Don Ramón – Estas como para animar al cotorro!
Bruxa do 71 – Don Ramón!
Don Ramón – Dije “cotorro”, no “cotorra”.
“Cotorro” e “cotorra” no México são os nomes carinhosos dado ao papagaio e a papagaia. Mas no caso do diálogo acima, o “animar al cotorro” seria uma forma de expressão mexicanista.
Quanto a “cotorra”, além de ser uma papagaia, também é equivalente a uma mulher solteira ou sem filhos. Dón Ramón teria chamado a Bruxa do 71 de solteirona. Isso explica a sua raiva em seguida.
Muito mais engraçado o diálogo da adaptação MAGA, combina com a Bruxa do 71.
Aquele diálogo no início do terceiro bloco (que no Brasil ainda é o segundo, salvo quando junta o terceiro com o quarto bloco) com o Chaves e o Quico:
Chaves – Quico, tem duas coisas que eu gosto: festa e ceia. Sabe por quê?
Quico – Não!
Chaves – Nem eu “ceio”.
E o Quico, pra variar não entendeu, pergunta: “se não sabe porque perguntou?”. Pois bem, esse diálogo é criação da MAGA, no áudio original não tem esse diálogo, tampouco tem na adaptação GABIA.
Depois de a Bruxa do 71 prometer que o ano que vem “terá 12 meses” (interrompido e completado pelo Chaves) e ela sem querer falar isso:
Bruxa do 71 – No próximo ano... bom é... o ano próximo... digo... quer dizer que... é... no próximo ano...
Seu Madruga – Vai dizer que o próximo ano vai ser o ano que vem, não é?
O curioso é que no áudio original o Don Ramón pergunta se ela vai dizer que no próximo ano vai ser 1980. Sendo que esse episódio é de 1973. Logo o Madruguinha só sabe contar até 1973...


Professor Girafales chama a Dona Florinda de mariposa?
Durante o clipe Idílio sin Igual, batizado no Brasil de Quando me Dizes, a Dona Florinda pisa no pé do professor Girafales (foto acima) e esse responde que é como se uma mariposa tivesse pousado em seu pé.
No Brasil as mariposas são insetos lepidópteros da divisão dos heteróceros, que reúne espécies de vôo noturno, com antenas filiformes ou pectinadas e, em algumas regiões, os espécimes de maior tamanho e de coloração escura são chamados de bruxas. O que mais difere as mariposas das tão conhecidas borboletas, são que as borboletas possuem antenas finas e com uma pequena esfera na ponta, já as mariposas possuem antenas diferenciadas de acordo com sua espécie, as mariposas assim que pousam deixam suas asas abertas e as borboletas colocam suas asas de maneira vertical, as mariposas têm hábitos noturnos diferente das borboletas 
Em Portugal, Estados Unidos, México, um escambau; mariposas e borboletas são sinônimas (essa é uma sinônima pequena e essa é uma sinônima grande?). Ou seja, no inglês ambas se diz “butterfly” e no espanhol ambas se diz “mariposa”.
Logo, o professor tinha dito para a Dona Florinda que era como se uma borboleta tivesse pousado em seu pé, e não esse bicho horroroso cujos círculos em suas asas parecem verdadeiros olhos nos vigiando (até me assustei com ela quando criança, crente que estava olhando pra mim...).



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