segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

DE CAÇADOR E DE LOUCO TODOS NÓS TEMOS UM POUCO[1975]

resumo completo do episódio, juntamente com fotos. Divirta-se! Quem não viu, aprecie! Quem viu, reviva novamente os cômicos momentos de "O Louco da Cabana", que ficou ausente por 20 anos, ou seja, desde sua última exibição, a maior parte dos internautas de bom gosto sequer era projeto.
             PRIMEIRO BLOCO - Florinda chega à cabana (que também deve se tratar de um consultório de um veterinário, já que há, na frente da cabana, a placa "Médico Veterinário") levando consigo uma vasilha branca. Sansão, o cachorro, late de sua casinha, faminto. Florinda informa que já vai lhe servir o jantar (detalhe que a casinha do Sansão é a mesmíssima que aparece em episódios como "Couro Velho que te quero pra Tambor", "A Volta da Corneta Paralisadora" e "O Mão Negra", onde, nestas aventuras, a produção sequer se deu ao luxo de tapar o nome Sansón, pintado com letras garrafais. Portanto, é de "O Louco da Cabana" a origem da famosa casinha). Florinda entra na cabana, liga o rádio e começa a servir o prato de Sansão. Eis que o locutor, dublado por Osmiro Campos (em, talvez, sua primeira participação nos seriados CH, já que o personagem de Rubén Aguirre no episódio é dublado por Potiguara Lopes), anuncia:
             - Atenção! Notícia de última hora! O louco que fugiu há 15 dias do manicômio foi visto pela última vez por perto da estrada 25. Às pessoas que passarem por esta estrada se recomenda que tomem todo o tipo de preucações, pois trata-se de um louco altamente perigoso! Continuaremos informando!

Florinda ouve a notícia no rádio, enquanto serve a comida de Sansão
             Florinda, a princípio, não demonstra muita preocupação com a notícia e desliga o rádio. Ela se dirige até a casinha para servir a comida de Sansão. Mas, para a sua surpresa, ela vê seu cachorro morto. Florinda se apavora e não percebe a presença de um homem que observa tudo e em seguida vai embora. Ela entra novamente na cabana, assustada, e olhando pro lado. De repente, ela se depara com o guarda-florestal (Ramón Valdez). Mais assustada ainda, pergunta:
             - Há quanto tempo está aqui? Quem é você? Por onde entrou?
             - Faz dois minutos! Um guarda-florestal! Pela porta de trás! - responde, exatamente na seqüencia.

Florinda se assusta com a presença inoportuna do guarda-florestal
             Florinda diz que ninguém pode entrar sem ser convidado e o guarda afirma que foi por emergência e também porque a porta estava aberta. Ele observa a mesa posta para duas pessoas e pergunta se ela espera por alguém. Florinda diz que aguarda o marido. O guarda então fala do louco do manicômio e pergunta se ela não o viu. Enquanto Florinda responde que não, Ramón começa a fechar as janelas, a fim de que ninguém entre. Ela pergunta à Ramón se ele não tem a credencial de guarda-florestal e ele alega que é novo na profissão e que, por isso, ainda não lhe entregaram. Florinda o alerta que seu marido está chegando e Ramón deixa a cabana avisando que precisa encontrá-lo. Antes, o guarda olha de uma maneira sinistra para Florinda, lhe assustando. Preocupada, ela invoca Chapolin, que aparece de dentro de um baú vermelho.

Chapolin, como sempre, é chamado para resolver mais um caso sinistro
             Chapolin acaba assustando novamente a mocinha. Comprovando a dublagem antiga, Florinda lhe chama de Polegar Vermelho. Ela lhe pergunta sobre o louco e Chapolin diz que ouviu a conversa entre ela e o guarda. Quando a mocinha pergunta por Sansão, o cachorro assassinado, o herói responde que lhe cortaram o cabelo e perdeu a força por culpa de Dalila. Chapolin então lembra que Sansão virou prisioneiro dos "filatelistas". Florinda lhe corrige, informando que se tratavam dos filisteus. Então Chapolin continua, falando que Sansão foi levado ao templo, amarrado em colunas que acabaram, posteriormente, sendo derrubadas pelo herói. Então Florinda corta o assunto, deixando claro que não se refere a este Sansão e sim ao "cachorro do seu marido". Chapolin pede respeito. Florinda então fala que ele pertencia a seu marido e quem alguém o matou. Perguntada sobre quem tirou a vida do cachorro, a mocinha alega não saber. Indo em direção à porta, Chapolin avisa que resolverá o caso antes que o "ganto cale". Logo corrige, falando que resolverá antes que o galo cante. Então Chapolin se depara com uma cabeça de veado empalhada na parede e se assusta. Logo, Vermelhinho dá com a cara na parede lateral.

O guarda aguarda a saída de Chapolin para lhe pegar de surpresa
             Chapolin deixa a cabana e Ramón, escondido, avança sobre o Polegar e lhe dá duas pauladas na cabeça. Chapolin, sem demonstrar reação, caminha por dez segundos olhando por tudo em volta até que desmorona no chão. Ramón observa Chapolin caído. FIM DO PRIMEIRO BLOCO
             SEGUNDO BLOCO - Ramón levanta Chapolin e Florinda, com uma espingarda, pede para que o guarda-florestal levante as mãos. Ela pergunta por que ele bateu no Chapolin. Ramón se dá conta que se enganou e pensou que o Polegar era o louco, lembrando que o cara que escapou do manicômio anda vestido de palhaço igual a Chapolin. Irritado, o herói dá um tapa no estômago de Ramón. Após se recuperar do tapa, o guarda distrai Florinda e lhe toma a espingarda. Ela sai correndo, pedindo por socorro.

Ramón distrai Florinda e lhe toma a arma
             Chapolin toma a espingarda de Ramón, que lembra que o herói nunca usou armas de fogo e, por conta disso, pode se machucar. Chapolin então mostra que está tapando o cano para que a bala não saia. Ramón então avisa que precisa da espingarda para proteger Florinda do louco, que o guarda imagina estar por perto, já que suspeita que ele tenha matado Sansão. Eis que Ramón exclama:
             - Esse louco é um perigo para a humanidade!
             - E também para a "cachorridade"! - conclui Chapolin.
             O guarda-florestal diz que viu uma sombra suspeita e, por isso, quer a espingarda para ir atrás de Florinda para lhe dar proteção. Então Chapolin fica decidido a dar a arma, mas pede que Ramón tome cuidado, que tome todas as preucações, enquanto enrola para entregar a espingarda ao guarda que, irritado, lhe toma a arma e vai atrás da mocinha.

O encontro entre o debochado Chapolin e o abobalhado caçador vivido por Carlos Villagrán
             Chapolin então percebe alguém se aproximando e assobiando e vai até a sacada da porta da cabana. É o personagem de Carlos Villagrán, que chega à cabana com uma arma. Chapolin lhe chama a atenção, e acaba girando o corpo contra o corrimão da sacada. Na calçada, Carlos pergunta o que ele faz por ali e Chapolin explica que escapou um louco muito "perigônio do manicómiso". Logo corrige que ele o louco é perigoso e que escapou do manicômio. Ele iria continuar contando do louco, até que percebe Carlos com as pernas afastadas uma da outra e pede para ele ir ao banheiro, para depois lhe contar o resto. Então Carlos conta que caçava montado num cavalo e que, quando monta, fica com as pernas "entre parênteses". Chapolin então indaga que Carlos matava animaizinhos indefesos. O caçador fala que a primeira coisa eu matou foi seu próprio cavalo e que morreu sem sequer emitir um grunhido (Carlos imita um cavalo "iiiiiihóooo"). Sua intenção era matar um coelho e Chapolin ironiza, dizendo que um coelho e um cavalo são parecidos. Carlos discorda e fala que mirava no coelho e não conseguia parar, pois tinha que continuar andando para alcançar o bicho. Então ele atirou para frente e o "danado" do cavalo não abaixou a cabeça. Então Chapolin lembra, com uma voz chorosa, que o caçador deixou uma égua viúva, pois não sabe quantos potrinhos ficaram órfãos e que estarão no hipódromo um belo dia e, quando Carlos passar, eles apontarão os cascos dizendo "aí vai o assassino do meu pai". Chapolin chora, Carlos fica com a consciência pesada e então pergunta ao Polegar se ele também não teve a oportunidade de matar um animal. Ainda com voz chorosa, Chapolin responde que o primeiro será o próprio Carlos, que entra rapidamente na cabana. Chapolin também se dirige à porta, mas ela se fecha e ele dá uma topada. Chapolin então toma distância para arrombá-la. Carlos abre a porta antes do Polegar se chocar contra ela e Chapolin então entra com toda velocidade na cabana e acaba parando dentro de um armário colocado na parede. O móvel cai com o herói dentro. Carlos ajuda Chapolin, que, tonto, diz que todos os seus movimentos são friamente calculados. O caçador fala que Chapolin é forte e o herói, se aproveitando, diz que nem sentiu nada quando arrombou a porta. Enquanto Carlos explica que ele a tinha aberto antes, eis que surge o personagem de Rubén Aguirre, mal vestido e com cara de poucos amigos.

Confusão à vista: um sujeito maltrapilho e perverso invade a cabana
             Ele caminha em direção à Chapolin e Carlos, que foge. Chapolin dá marretadas em Rubén, que não as sente. O grandalhão dá um tapa no peito de Chapolin, que faz ele, tonto, caminhar de marcha a ré até se chocar com a parede e cair em cima de uma mesa. Chapolin se levanta e, tonto, pega a marreta biônica. Mas Rubén desaparece. Chapolin resolve ficar de prontidão ao lado da porta para surpreendê-lo. Florinda abre a porta, que dá de encontro com Chapolin. O herói fica preso à porta, que cai em cima do Vermelhinho. Florinda vai socorrê-lo. Chapolin se levanta e logo ajuda a mocinha a colocar a porta no lugar. Florinda pergunta pela porta e Chapolin responde que ela vai bem, obrigado. Nisso, Chapolin diz pela primeira vez uma frase que será ouvida durante todo o resto do episódio, que já se tornou clássica nos seriados CH:
             - Essa porta não tá muito boa!
             Florinda deixa claro que Chapolin a arrancou, mas o herói se habilita a colocá-la no lugar. A mocinha pede que ele a coloque direito, alegando que o louco lhe "pisava nos calcanhares". Chapolin pergunta se doeu e Florinda diz que ele estava a ponto de lhe alcançar. Vermelhinho pergunta de qual louco ela fala. A mocinha se refere ao guarda-florestal (Ramón). Chapolin fala que ele não é o louco que escapou do manicômio e diz que o viu na cabana. Florinda diz: "não". Chapolin: "sim". Florinda: "não". Chapolin: "sim". Florinda: "sim". Chapolin: "não... digo, sim". Florinda lamenta que tudo aconteça quando ela está em casa sem seu marido. Chapolin fala que ele chegou, mas que o marido e o louco logo desapareceram como um "pé-de-terra", ou tragados pelo vento. O herói resolve ver lá fora se o marido não está por lá e Florinda resolve ficar na cabana, temendo encontrar o louco. Chapolin abre a porta, mas ela se solta, batendo na cara do Polegar, que mais uma vez alerta:
             - Essa porta não tá muito boa!
             Chapolin, sem querer, a derruba antes de sair. Florinda coloca a porta no lugar. Mas Chapolin volta, avisando a mocinha que não demorará, e acaba derrubando a porta mais uma vez. O herói, novamente, avisa:
             - Essa porta não tá muito boa!
             A mocinha torna a ajeitar a porta da cabana. Na rua, Chapolin tropeça e cai. O guarda-florestal aparece e, ao se levantar, Vermelhinho diz que está fazendo exercícios. Ramón pergunta pela mulher e Chapolin responde que ela está bem. "E a sua?", retorna ao guarda. O guarda diz que se refere à Florinda, e fala que não a alcançou. Chapolin diz que ela saiu correndo a "muitoscentos quilômetros por hora", pois ela pensava que Ramón era o louco. Chapolin, rindo, não deixa de tirar sarro:
             - Como pode ser o louco um homem com cara de cachorro domesticado?
             Ramón, evidentemente, se irrita. Enquanto isso, Chapolin, do lado de fora, se apóia na porta da cabana e cai junto com ela. Deitado em cima da porta e do lado de dentro, fala, pra variar:
             - Essa porta não tá muito boa! - FIM DO SEGUNDO BLOCO

O guarda, mais do que nunca, está determinado a capturar o louco e proteger Florinda e seu marido
             TERCEIRO BLOCO - (Logo quando ele se inicia, as costumeiras gargalhadas já são escutadas. Será que o SBT não deu um corte no comecinho do último bloco?) Florinda pergunta a Ramón como que ela saberá se ele não é o louco perigoso. Chapolin diz que tem que ser idiota em fazer esse tipo de pergunta. Mesmo assim, conclui:
             - Mas como podemos saber?
             Ramón se irrita, mas logo pergunta aos dois se não viram a fotografia do louco publicada em todos os jornais. Ambos respondem que não. O guarda diz que as viu, alerta que o marido de Florinda está a perigo e resolve protegê-lo. Ao abrir a porta, ela se solta e bate em sua cabeça. Ganha um doce quem acertar a frase dita pelo guarda-florestal.
             - Essa porta não tá muito boa!
             Florinda resolve ir junto com Ramón, que pergunta se Chapolin não vem. O herói avisa que já irá acompanhá-los. Chapolin, ao sair, empurra a porta com força e ela cai mais uma vez. Adivinha o que Chapolin exclama?
             - Essa porta não tá muito boa!
             Chapolin deixa a cabana e logo se depara com Rubén. O Polegar Vermelho foge, se dirigindo à cabana. Rubén vai atrás. Na tomada seguinte, Chapolin, em tempo recorde, já colocou dezenas de cadeiras e outros móveis na frente da porta para que Rubén não entre. Chapolin volta para pegar mais uma cadeira, que lhe é entregue pelo próprio grandalhão, presente do outro lado da cabana. Rubén, com uma voz tenebrosa (como já dito antes, dublado por Potiguara Lopes, antigo dublador do Professor Girafales) pergunta por Florinda. Chapolin responde que ela está atrás dele. Rubén se vira e o herói aproveita para quebrar a cadeira na cabeça do grandalhão maltrapilho. Começa talvez a mais emocionante e envolvente briga da história dos seriados CH.

Um confronto de brilhar os olhos do chapolinmaníaco se inicia
             Rubén persegue Chapolin, que se tranca no banheiro. O grandalhão fura a porta com um soco. Mais uma vez, Chapolin solta a frase:
             - Essa porta não tá muito boa!
             Com um outro soco, Rubén aumenta o buraco da porta e entra no banheiro. Chapolin abre a cortina que dá para o chuveiro e a banheira e consegue se esquivar genialmente ao se pendurar no chuveiro, girar seu corpo e se mover em direção à saída do banheiro. Rubén, driblado por Chapolin, vai parar na banheira.

Um banho de água fria para o grandalhão
             Todo molhado, o grandalhão procura por Chapolin, que, por trás, lhe cutuca. O herói quebra mais uma cadeira em Rubén, que também leva um soco. Chapolin, ao tentar acertar novamente Rubén, erra o movimento e vai em direção à cabeça de veado empalhada na parede, ao lado da famosa porta que não tá muito boa. Comicamente, Chapolin pergunta à cabeça:
             - Tem algum programa pra hoje à noite?
             Rubén se aproxima de Chapolin e tenta lhe dar um soco. O grandalhão acaba acertando as cadeiras que protegem a porta. Chapolin tenta fugir por baixo de Rubén, que agarra a cauda do Polegar. O herói tenta se desvincilhar de Rubén se segurando no tapete. Rubén se desequilibra e Chapolin, deitado, acerta um sensacional coice no grandalhão ao esticar todo o seu corpo pra trás. De repente, alguém tenta entrar na cabana. Chapolin se dirige a Rubén e fala uma frase nunca ouvida no episódio:
             - Essa porta não tá muito boa!

Pausa na briga: alguém quer entrar na cabana
             Carlos, o caçador, não consegue abrir a porta do lado de fora. Rubén, de dentro da cabana, ouve atentamente os barulhos vindos do lado de fora. Aproveitando sua distração, Chapolin lhe acerta no estômago. Rubén vai atrás do Vermelhinho e dá de cara com o candelabro do teto. Chapolin se coloca na frente do baú vermelho (o mesmo de onde apareceu após ser invocado por Florinda), colocado sob as cadeiras em frente à porta. Rubén se aproxima e, na hora em que movimenta sua mão para dar um soco no herói, Chapolin abre a porta do baú, onde o grandalhão acerta em cheio. Chapolin caçoa ao falar que ele merece se machucar por tentar bater nele. Rubén, no entanto, acerta Chapolin, que vai parar dentro do baú. Rubén tranca Polegar Vermelho com as mãos e pergunta por Florinda. O grandalhão ameaça deixá-lo preso pra sempre caso não diga onde ela está. Chapolin, sabe se lá como, consegue sair de lado do baú, sem Rubén notar. Do candelabro-lustre, Chapolin pega uma vela e a direciona ao bumbum do grandalhão, que permanece encurvado cerrando a entrada do baú. Rubén sente o fogo queimando suas nádegas e Chapolin aproveita para lhe dar mais um soco no estômago. Em seguida, o herói arremessa a vela para a frente. Rubén persegue Chapolin e mais uma vez dá de cabeça com o candelabro-lustre. Chapolin deixa a cabana, dando um salto contra a janela aberta. Rubén, exausto, se joga na janela. Florinda e Ramón aparecem e vêem Chapolin caído em cima de Carlos (provavelmente, o SBT cortou alguma cena que mostra um close de Chapolin em cima do caçador). O guarda-florestal informa que Chapolin pegou o louco e Florinda completa que o Vermelhinho salvou a vida de seu marido. Chapolin diz que não contavam com a sua astúcia.

Caído, no fim o caçador é que era o louco, ao invés do grandalhão maltrapilho
             Então, para a surpresa de todos (pelo menos não minha), Ramón coloca o par de algemas... no caçador vivido por Carlos Villagrán, que permanece caído. No fim, o homem das pernas entre parênteses e assassino de cavalos e cachorros é que era o louco foragido do manicômio. Chapolin estranha. Florinda se aproxima de Rubén, que é, na realidade, o seu marido, e pensa, ao vê-lo todo machucado, exausto e maltrapilho, que o louco havia lhe maltratado. Mas Rubén diz que não tem nada a ver com o louco perigoso: ele, anteriormente, caira do cavalo e depois fora arrastado num monte de espinhos. E, por fim, completa que quem acabou com ele foi o louco vestido de Vermelho (se referindo a Chapolin) e desmaia. Nosso herói, como sempre, profetiza:
             - Suspeitei desde o princípio! - FIM

Suspeitou, é?

Nenhum comentário:

Postar um comentário