sábado, 27 de fevereiro de 2016

HUMOR PASTELÃO FAZ SUCESSO ENTRE CRIANÇAS E ADULTOS

 "Chaves" é um trunfo do SBT. Apesar das inúmeras mudanças de horário e das reprises, o seriado mexicano é sempre acompanhado por um público fiel, que garante médias de até 15 pontos de audiência.

 Uma pesquisa encomendada recentemente pela emissora mostrou que 52% dos espectadores estão na faixa etária dos 4 aos 17 anos; 36% têm entre 18 e 49; e 12%, acima dos 50.

 O estudante carioca Daniel Resende, de 14 anos, faz parte de um novo público. Ele não perde um só episódio do seriado:

- O Chaves pega o jeito de pensar das crianças e faz piadas com isso. Não há malícia. O cenário também tem graça. Quando alguém bate a porta, às vezes a parede balança.

Com humor pastelão e produção mambembe, o seriado foi gravado de 73 a 80
e faz sucesso em 26 países. Chaves, interpretado pelo ator mexicano Roberto Bolaños, é um menino que mora num barril e se mete em confusão com os moradores de uma vila, como Seu Madruga, Chiquinha, Quico e Dona Florinda.


- Eles são ridículos, mas não fazem mal a ninguém. É melhor do que os seriados de super-heróis japoneses com monstros de borracha - diz o universitário André Batista, de 19 anos, que se diverte com os bordões de Chaves como "Foi sem querer querendo", "Tá bom, mas não se irrite" e "Isso, isso, isso!".

O ator José de Abreu, , já confessou que assiste ao enlatado mexicano com o filho
 Outro admirador de "Chaves" é o cantor e compositor paulista Zé Rodrix:

- O seriado lida com valores reais e não faz cópia de adulto. Tudo tem começo, meio e fim. É um humor ingênuo. Não tem preconceito nem apelo erótico.

 não há chances de o SBT perder o seriado para outra emissora:

- Ele é um coringa da programação. Além disso, não pede aumento nem faz leilão.

"O seriado lida com valores reais e não faz cópia de adulto. Tudo tem começo, meio e fim. É um humor ingênuo. Não tem preconceito nem apelo erótico" - Zé Rodrix, cantor e compositor

"Os personagens são ridículos, mas não fazem mal a ninguém. Não há violência. É melhor do que os seriados de super-heróis japoneses com mostrengos de borracha" - André Batista, estudante.

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