sábado, 27 de fevereiro de 2016

o fim de chespirito em 1995

Roberto Bolaños, que faz o personagem de sucesso no SBT,  passou a se dedicar só ao teatro
 A história dos personagens Chaves e Chapolin  é puro sucesso desde sua estréia no SBT, em 1984. No México, entretanto, o ator que faz os personagens  pendurava as chuteiras em 1995.

Os dois quadros faziam parte de  Chespirito, programa
que existia desde 1980. Nele, o ator Roberto  Bolaños interpretava, além do super-herói e do menino que mora no barril, uma série de personagens, como El Chompiras e El Chaparron Bonaparte. Bolaños sempre foi uma espécie de faz-tudo: era produtor, diretor e criador dos tipos.

Muito mais gordo e sem querer declarar a idade, o ator desconversava quando perguntando sobre a pouca inteligência do programa "Sei que ele exerce muita influência e estou tranqüilo pois é saudável, feito com carinho e talento."

 longe da TV, Bolaños continuou na peça Onze e doze- "espetáculo para jovens e adultos" produzido por Florinda Meza (a dona Florinda de Chaves) que esteve em cartaz  na Cidade do México. Bolaños, claro, é o autor e diretor.

Boatos
 Muito se fala que a maior parte do elenco morreu em um acidente aéreo em 1995
 Não é verdade. Assim como Florinda Meza, Maria Antonieta de las Nieves (Chiquinha), Ruben Aguirre (professor Girafales), Edgar Vivar (Senhor Barriga) e Carlos Villagrán (Kiko) estão bem, obrigado. Quem morreu, e de causa natural, em 1995 foi Marcelo Gastaldi - o dublador que fazia as vozes de Chaves e Chapolin

Com seu jeito infantil, Chespirito já chegou aos países Turquia, Índia, Espanha, Portugal, Itália e outros 22 da América. Nos Estados Unidos, sua popularidade levou os criadores de Os Simpsons a fazerem uma alusão ao Chapolin. Bart Simpson adorava as aventuras  da "abelha amarela".

América Latina -
 Por conta das famosas frases "No contaban con mi astucia", "eso, eso, eso", "quiero evitar la fadiga" ou ainda "chusma, chusma" (gentalha), os atores do programa já estiveram em praticamente toda a América Latina. Quase vieram ao Brasil em 91, mas a coincidência com a visita do Papa fez com que adiassem. Tanto sucesso levou o ator Carlos Villagrán a vôos mais altos:  montou um programa em que quico foi estrela[que foi exibido em 1991 pela band].

Se no México sua carreira televisiva chegava ao fim no brasil continuou  sendo sucesso.  Especialmente quando se leva em conta que os episódios - a maioria foi produzida na década de 70 - são sempre os mesmos.

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